HCAMP será inaugurado nesta sexta-feira (27) em Boa Vista (RR) para atender indígenas da região Yanomami
Agência Força Aérea, por Tenente Flávia Rocha
Um Hospital de Campanha (HCAMP) da Força Aérea Brasileira (FAB) está em processo de montagem ao lado da Casa de Saúde Indígena (Casai), em Boa Vista, capital de Roraima. A unidade móvel visa prestar atendimento a aproximadamente 700 pessoas dos povos da Terra Indígena Yanomami. O HCAMP deve ser inaugurado nesta sexta-feira (27).
Na segunda-feira (23), uma aeronave KC-390 Millennium da FAB transportou sete módulos do HCAMP, do Rio de Janeiro (RJ) à Boa Vista (RR). A estrutura conta com laboratórios e ambulatórios para a realização de atendimentos emergenciais, consultas, exames e ultrassonografias.
“Uma equipe multidisciplinar está fazendo o levantamento das necessidades. O importante é que o atendimento será resolutivo. Por exemplo, as indígenas poderão fazer o preventivo ginecológico e receber o resultado na hora”, enfatiza o Coordenador do HCAMP e o Diretor do Hospital de Aeronáutica de Manaus, Coronel Médico Rodolfo José Seraphico de Souza Siqueira.
Segundo a Major Médica Juliana Freire Vandesteen, da Diretoria de Saúde da Aeronáutica (DIRSA), 30 militares, entre graduados e oficiais, integram a equipe do HCAMP em Boa Vista. De acordo com a médica, os atendimentos serão feitos por médicos das especialidades de Clínica Médica, Ortopedia, Cirurgia Geral, Pediatria, Radiologia, Ginecologia, Patologia, além de enfermeiros, farmacêuticos e técnicos de enfermagem.
No momento, estão ocorrendo atendimentos médicos aos indígenas em Surucucu e em Boa Vista, onde está sendo montado o HCAMP. Enquanto isso, os pacientes em estado mais grave estão sendo evacuados para hospitais de Boa Vista.
Para o devido atendimento à comunidade indígena, foram enviados como carga aparelho de raio-x; aparelho de ultrassonografia; farmácia e laboratório, que possibilitam a realização de exames laboratoriais; unidade celular de saúde, leitos de internação para pacientes ambulatoriais e estabilização de pacientes mais graves que precisem ser removidos para Unidades de Saúde mais complexas; dentre outros.
Fotos: Capitão Aline / DIRSA e Sargento Lucas Nunes / CECOMSAER
Texto: Tenente Flávia Rocha, com colaboração da Tenente Eniele Santos / CECOMSAER