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Força Aérea dos EUA usará um Hércules C-130 para pulverização aérea contra mosquitos

A Força Aérea dos Estado Unidos deve realizar pulverizações aéreas contra mosquitos nessa quarta-feira (25), em Charleston, no Estado norte-americano da Carolina do Sul. A aplicação de produto contra insetos adultos será feita com um Hércules C-130 da 910ª Ala de Transporte Aéreo da Base Aérea de Youngstown, em Ohio – a cerca de 1 mil quilômetros de distância.

A 910ª Ala é a única unidade do Departamento de Defesa dos EUA com capacidade de pulverização aérea contra vetores de doenças. A pulverização em Charleston deve ocorrer no início da noite (entre 19 e 20 horas no horário local) e pode ser adiada para a quinta-feira (26), caso as condições climáticas não sejam ideais no momento. Charleston está situada em uma área de rios e pântanos, com um clima quente e úmido, propício para a proliferação de mosquitos.

CURIOSIDADE: O Hércules C-130 deslocado para a missão na área faz parte de um esquadrão que em 2017 enviou três aviões semelhantes ao Texas, para pulverizações contra mosquitos na região devastada pelo furacão Harvey. Na época, a operação contra mosquitos com os Hércules cobriu uma área de quase 950 mil hectares, sob coordenação da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências (FEMA, na sigla em inglês).

A Força Aérea norte-americana realiza esse tipo de operação desde a Segunda Guerra Mundial, quando fazia aplicações contra mosquitos para proteger as tropas aliadas em bases no Pacífico. No entanto, o combate a mosquitos com uso de aeronaves é feito nos Estados Unidos desde os anos 1920 e há pelo menos 50 anos é uma estratégia frequente das autoridades de saúde no País, inclusive com o trabalho a cargo de operadores aeroagrícolas.

Conforme os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDCs), vinculados ao Centro Nacional de Doenças Infecciosas Zoonóticas e Emergentes (NCEZID) dos Estados Unidos, só no Estado da Florida, as aplicações aéreas contra mosquitos abrangem todos os anos uma área 45 vezes maior do que o município de São Paulo.

Fonte: SINDAG

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