O bombardeiro Su-34, considerado uma das aeronaves mais avançadas da Força Aérea Russa. Este modelo, altamente valorizado pela Rússia, destaca-se por suas capacidades de ataque tático e lançamento de munições de precisão.
Recentemente, surgiram relatos em um influente canal no Telegram, de que pela primeira vez um caça F-16 da Ucrânia teria abatido um bombardeiro russo Su-34, uma aeronave de alto valor estratégico que estava lançando bombas planadoras.
O Su-34 é uma peça central da força aérea russa, conhecido por sua capacidade de lançar munições de precisão e operar sob condições adversas, como interferência e fogo inimigo. Acredita-se que essa interceptação seja um marco significativo para a Ucrânia, que começou recentemente a operar os F-16 fornecidos pelo Ocidente.
Essas aeronaves russas Su-34 têm sido utilizadas em missões de bombardeio de longo alcance, especialmente com bombas planadoras, projetadas para atingir alvos com precisão a grandes distâncias.
Se confirmado, a destruição desse bombardeiro por um F-16 representa um sucesso notável para as forças ucranianas, já que as capacidades do F-16, especialmente quando equipadas com mísseis AIM-120, superam as aeronaves russas mais antigas, como Su-27 e MiG-29
A confirmação oficial desse abate ainda é aguardada, e a Ucrânia não divulgou detalhes completos do incidente, enquanto fontes pró-Rússia também comentam o ocorrido com diferentes interpretações.
Os primeiros abates aéreos dos F-16 na Ucrânia
Os F-16 ex-dinamarqueses, recentemente incorporados pela Ucrânia, registraram suas primeiras vitórias aéreas ao abater mísseis de cruzeiro russos durante os ataques aéreos que atingiram cidades ucranianas em agosto de 2024. Essas interceptações ocorreram apenas três semanas após a chegada do primeiro dos cerca de 85 caças F-16 prometidos por Bélgica, Dinamarca, Holanda e Noruega.
Desde o início, ficou evidente que a força aérea ucraniana utilizaria os F-16 em missões de defesa aérea. Os caças foram equipados com mísseis ar-ar AIM-9, guiados por infravermelho, e mísseis AIM-120, guiados por radar, sendo otimizados para interceptar ameaças aéreas, como mísseis de cruzeiro. Embora compatíveis com armamentos ar-solo de alta precisão, como mísseis antirradar e bombas guiadas por GPS de fabricação ocidental, os F-16 ainda não foram vistos com essas munições.
A decisão de utilizar os F-16 em patrulhas de defesa aérea faz sentido, dado o intenso e contínuo ataque aéreo que a Ucrânia enfrenta. As forças armadas do país têm mobilizado todos os recursos disponíveis para neutralizar as ameaças aéreas diárias e proteger sua infraestrutura e população.
