O Vale
A FAB (Força Aérea Brasileira) usará aviões fabricados pela Embraer, de São José dos Campos, nas ações de defesa aérea durante a realização da Copa do Mundo no Brasil, entre 12 de junho e 13 de julho próximos.
Serão usadas as aeronaves A-29 Super Tucano e os aviões-radar E-99, ambos feitos pela Embraer, para garantir a segurança área nas cidades-sede dos jogos da Copa.
Além deles, a FAB usará caças F-5M e helicópteros AH-2 Sabre e o H-60 Black Hawk durante o torneio.
O sistema de defesa também inclui a artilharia antiaérea da Marinha, do Exército e da FAB.
"A defesa aérea trabalha em camadas, em cada uma há uma ferramenta", disse o major-brigadeiro Antonio Carlos Egito do Amaral, chefe do estado-maior do Comgar (Comando-Geral de Operações Aéreas).
Limitação.
Durante a Copa do Mundo, o espaço aéreo terá tráfego de aeronaves limitado e controlado nas cidades que receberão jogos.
De acordo com a FAB, as medidas de restrição aérea seguem "critérios de segurança internacionais e manutenção dos níveis dos serviços de tráfego aéreo", com mínimo impacto para a aviação comercial.
Foram criados três setores aéreos nas cidades-sede: reservado, restrito e proibido, calculadas a partir da localização dos estádios (veja quadro).
Na área reservada, voarão todas as aeronaves identificadas. Na área restrita, com raio de 12,6 quilômetros, não poderão entrar as aeronaves da aviação geral e táxi aéreo. Na área proibida, com raio de 7,2 km, só entrarão aeronaves de segurança e de captação de imagens previamente autorizadas.
As áreas de segurança serão ativadas de três a quatro horas antes e depois dos jogos de abertura e encerramento da Copa. Nos demais, o período varia de uma a quatro horas.