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FAB Intercepta Helicóptero Ilegal e impõe controle rigoroso do espaço aéreo

O poder aéreo nas terras indígenas não só combate crimes ambientais, garimpo ilegal e ilícitos transfronteiriços, como também assegura a integridade do espaço aéreo na Amazônia com ações rápidas, coordenadas e decisivas

Fonte: COMAE, Agência Força Aérea

Na manhã de 09/10, a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou um helicóptero Esquilo com matrícula clonada sobre a Terra Indígena Yanomami (TIY), região monitorada por uma Zona de Identificação de Defesa Aérea (ZIDA 41), estabelecida pelo Decreto Presidencial N° 11.405/2023.Sob a coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), duas aeronaves A-29 Super Tucano e um helicóptero H-36 Caracal da FAB entraram em ação durante a Operação Catrimani II.  A ofensiva demostrou que o uso ilegal do espaço aéreo não será tolerado. 

Após os interceptadores realizarem os protocolos de defesa aérea, a aeronave suspeita pousou em uma área de apoio ao garimpo e, em seguida, o helicóptero H-36 Caracal desembarcou militares do Grupamento de Segurança e Defesa (GSD-BV) que, juntamente com a Polícia Federal (PF) e IBAMA, realizaram as medidas de controle no solo. Embora os ocupantes tenham fugido, o helicóptero foi apreendido e eliminou-se mais um recurso dos criminosos na área após os procedimentos  jurídicos.

“O sucesso desta operação comprova a capacidade da FAB em responder de maneira imediata e integrada às ameaças do garimpo ilegal em Terras Indígenas Yanomami (TIY). Cada vez mais a prontidão e o monitoramento do espaço aéreo brasileiro permitem ao poder aéreo alcançar e coibir o crime”, afirmou o Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, Chefe do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais (CCOA).

OPERAÇÃO CATRIMANI II

Essa interceptação fez parte da Operação Catrimani II e objetivou negar o uso ilegal do espaço aéreo por meio de ações coordenadas com a Casa de Governo de Roraima na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, a fim de prevenir e reprimir crimes ambientais, o garimpo ilegal e ilícitos transfronteiriços.

Fotos: COMAE e CECOMSAER

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