Ten Cynthia Fernandes
Cerca de 560 militares e aproximadamente 40 aeronaves realizam treinamento conjunto durante o Exercício Sabre, realizado na Base Aérea de Anápolis (BAAN). Esquadrões de caça e reconhecimento atuam dentro de um contexto fictício de conflito entre dois países rivais, para aprimorarem técnicas adotadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Em média, são 40 saídas por dia de F-5M, A-1, E-99 e R-99. Até 30 de junho, serão treinadas missões de combate aéreo, controle e alarme em voo, reabastecimento em voo, escolta e defesa antiaérea. Para cumprir toda a missão aérea, é preciso operar em conjunto num contexto denominado pacote, que significa um grande volume de aeronaves envolvidas.
Organizado pela Terceira Força Aérea (III FAE), o cenário de guerra simulada envolve dois países que lutam por uma área de litígio que se encontra sob domínio militar. A força amiga é denominada Blue Force e a de oposição, Red Force, que cria um contexto de ameaça. Depois de esgotadas todas as possibilidades de soluções diplomáticas, é autorizada a intervenção militar do país azul contra o vermelho, com objetivo de obter o controle sobre o território invadido.
Para o piloto do Esquadrão Pacau (1º/4º GAV), o exercício se aproxima de um contexto de guerra real e prepara a tripulação para enfrentar situações de ameaça. “O treinamento é adequado para que consigamos manter a nossa superioridade aérea”, declara o Major Fabrício Sá.
Segundo o Brigadeiro do Ar Fernando Almeida Riomar, Comandante da III FAE, a integração dos esquadrões somado ao treinamento contínuo são as conquistas do Exercício Sabre. “Estamos treinando nossos pilotos para que sejam capazes e tenham talento para cumprir as missões de defesa aérea”, afirma o oficial-general.