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EDA – Esquadrilha da Fumaça dá visibilidade ao trabalho das Forças Armadas

O Ministro da Defesa, Aldo Rebelo, destacou o papel institucional da Esquadrilha da Fumaça (Esquadrão de Demonstração Aérea – EDA) na divulgação do trabalho das Forças Armadas. A afirmação ocorreu durante a passagem de comando da unidade realizada nesta sexta-feira (18/12) na Academia da Força Aérea, em Pirassununga (SP).

“É uma maneira de projetar para a sociedade o que significa e o que há de melhor nas nossas Forças Armadas, que é exatamente a disciplina, a hierarquia, a capacidade, a perícia e que a Esquadrilha da Fumaça demonstra em larga escala. Temos isso nas Forças Armadas e muitas vezes essas qualidades ficam no anonimato”, afirmou Rebelo que acompanhou a cerimônia ao lado do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato.

A passagem de liderança foi realizada em voo. As seis aeronaves A-29 Super Tucano foram guiadas pelo avião #01 em dorso, comandado pelo Coronel Marcelo Gobett, 45 anos. Logo, o líder cedeu seu lugar na formação para a aeronave pilotada pelo Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas, 39 anos, que tomou a posição de liderança no grupo para guiar a dispersão e o pouso. No chão, o público acompanhou o momento pela fonia.

Aproximação com a sociedade – Desde o retorno com o avião A-29 Super Tucano, em julho, foram realizadas 15 demonstrações aéreas pelo Brasil. Segundo o novo comandante, os próximos dois anos serão dedidacos para sedimentar o trabalho desenvolvido durante a implantação e buscar desenvolver as potencialidades da aeronave.

Para os fãs do EDA que aguardam para ver as acrobacias do grupo, o Tenente-Coronel Caldas manda um recado. “Espero que possamos realizar demonstrações por todo o Brasil e o público que tanto aguardou possa rever a Fumaça”, afirma.

Do sonho à realidade – O Tenente-Coronel Caldas conta que quando criança sonhava em ser aviador. Muito do incentivo veio da cidade onde morava. Na época, Botucatu, no interior de São Paulo, era sede da fabricante de aviões Neiva. Hoje, a planta industrial é propriedade da Embraer e produz o avião Ipanema, muito usado na aviação agrícola.

Quando ingressou na Academia da Força Aérea (AFA), mesmo sabendo que a sede do EDA ficava ali, o sentimento do jovem Caldas era que a Fumaça parecia ser algo distante. Só quando passou a ser instrutor na AFA, muitos anos depois de formado, é que a possibilidade de ingressar neste seleto grupo começou a parecer mais próxima.

Essa possibilidade tornou-se real em 2008, quando ingressou como piloto. Agora, retorna como comandante.

Conheça o novo comandante da Esquadrilha da Fumaça – Tenente-Coronel Líbero Onoda Luiz Caldas, 39 anos, é natural de Botucatu, interior de São Paulo, acumula 5,3 mil horas de voo, tendo pilotado as aeronaves: Super Blanick, U-42, P-95, C-95, T-25 Universal, T-27 Tucano, Extra 300, G-120TP, A-29 Super Tucano.

Formou-se aspirante-a-oficial na Academia da Força Aérea (AFA) em 1997. Foi promovido ao atual posto em agosto deste ano. É instrutor de voo da AFA, ala de aviação de ataque, primeiro piloto de patrulha.

Antes de assumir o comando da Esquadrilha da Fumaça, foi comandante do Segundo Esquadrão de Instrução Aérea (2º EIA), responsável pela formação dos cadetes no segundo ano de curso na AFA, o primeiro contato dos alunos com a aviação a bordo do T-25. Também na Academia foi chefe do setor operações da Divisão de Instrução de Voo, e chefe da subseção de doutrina do primeiro Esquadrão de Primeiro Esquadrão de Instrução Aérea (1º EIA), quando os cadetes do quarto ano voam a aeronave T-27 Tucano.

Foi piloto das aeronaves das posições #6 e #7 da Esquadrilha da Fumaça entre os anos de 2008 e 2011. Também foi chefe de doutrina do Esquadrão Cardeal (4º/7º GAV), extinto em 2011 pela FAB. A unidade operava o P-95 Bandeirulha e estava localizada na Base Aérea de Santa Cruz (RJ).

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