Competição visa preparar oficiais-alunos para o trabalho conjunto entre as Forças Armadas Brasileiras
Agência Força Aérea – ECEMAR, por Coronel Aviador Schenk
A Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (ECEMAR) sediou a abertura dos Jogos de Guerra 2023, que envolverão escolas das Forças Armadas. Na solenidade, no dia 17/07, estiveram presentes o Comandante da ECEMAR, Brigadeiro do Ar Helmer Barbosa Gilberto, dos instrutores da Escola e dos Oficiais-Alunos do Curso de Comando e Estado-Maior da Aeronáutica (CCEM-A).
A competição, que será realizada até o dia 8/11, é separada em três exercícios de guerra simulada: URANO, ATHENA e AZUVER. Nesse último, haverá o trabalho conjunto com a Escola de Guerra Naval (EGN) e a Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). A atividade faz parte do currículo do CCEM e tem por finalidade aplicar a doutrina da Força Aérea Brasileira (FAB) por meio de um exercício de guerra simulada e da aplicação dos princípios de guerra e estratégias do poder aeroespacial.
Os exercícios também têm o intuito de ensinar os oficiais-alunos a compreenderem a necessidade de planejamento, não apenas integrado, mas em conjunto, desde a concepção até o nível de um comando operacional e de uma Força Aérea Componente (FAC), com ênfase nas áreas operacional e logística. A ideia é saber como as tarefas e ações de FAB devem ser empregadas em campanhas militares diante da complexidade do processo de tomada de decisão, que envolve o emprego conjunto das Forças Armadas.
Em suas palavras, o Brigadeiro do Ar Helmer Barbosa Gilberto destacou a importância desse tipo de atividade. “Pensar na guerra é o primeiro passo na preparação de um líder militar. É o que fazemos aqui na Academia de Guerra Aérea da Força Aérea Brasileira. Estamos preparando todos vocês para que, quando saírem daqui, possam exercer suas funções de Comando, de Chefia e de Direção, e como assessores em uma estrutura de Comando Conjunto”, pontuou o Oficial-Superior.
Jogos de Guerra
O Jogo de Guerra é uma metodologia ativa e eficaz para obter experiências em relação à condução e emprego das forças militares em situação de conflito. Permite a compreensão da teoria, na prática. O exercício ainda possui uma longa história de utilidade como dispositivo de treinamento e teste de planejamento de guerra em diferentes países.
Fotos: Suboficial Fonseca / ECEMAR