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DECEA promoverá seminário online para apresentar o Projeto TMA-SP

Telma Penteado, Gisele Bastos E Capitão Oliveira Lima
 

Na próxima quinta-feira (13), o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e o Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE) promoverão seminário online (webinar) para apresentar os detalhes do Projeto de Reestruturação da Circulação Aérea da Área de Controle Terminal de São Paulo – Projeto TMA-SP Neo. O evento será transmitido, ao vivo, no canal do DECEA no YouTube, a partir das 13 horas.

Responsáveis pelo Projeto e convidados tratarão de temas como: capacidade do espaço aéreo e resultados do Projeto; atualização da Circulação VFR; mudanças para os aeroportos de Congonhas, Campinas e Guarulhos; as novas Cartas de Altitude Mínima de Vigilância; as alterações de aerovias; e o Point Merge System, método para facilitar o sequenciamento das aeronaves que chegam, especialmente, nos momentos de alta demanda.

O DECEA também disponibilizou o documento AIC N16/21, nas versões inglês e português, com informações sobre a TMA-SP Neo. O Projeto diz respeito à reestruturação do espaço aéreo da Terminal de São Paulo, a maior e mais movimentada da América Latina, entrará em vigor a partir do dia 20 de maio.

O Projeto TMA-SP Neo é um empreendimento do DECEA e executado pelo CRCEA-SE. Consiste na elaboração de um novo conceito do espaço aéreo na Terminal de São Paulo para os aeroportos com maior movimento e que operam IFR, sigla em inglês para Regras de Voo por Instrumentos. Esses aeródromos foram considerados prioritários, baseando-se nos conceitos de Navegação Baseada em Performance (PBN).

O principal objetivo do Projeto é otimizar o conceito de espaço aéreo de uma das principais TMA da América Latina para absorver, com eficiência, à crescente demanda de tráfego aéreo dos próximos anos. Entre as vantagens desta remodelação estão a diminuição da carga de trabalho de controladores de tráfego aéreo (ATCO, do inglês Air Traffic Controller) e pilotos com comunicação mais objetiva; a redução do consumo de combustível e emissão de gás carbônico pelas aeronaves, além da absorção de, aproximadamente, 10% do crescimento da demanda do tráfego aéreo. Somam-se a estas melhorias, a redução de esperas no sequenciamento de aeronaves para descida e atrasos devido à capacidade do espaço aéreo, bem como procedimentos com perfis de chegadas e saídas com menor complexidade possível.

O Projeto envolveu, ainda, a atualização das principais terminais do sul do País: Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis, que tiveram sua estrutura readequada às novas rotas e, consequentemente, à confecção de novas cartas de Saída Padrão por Instrumentos e a Rota Padrão de Chegada em Terminal. Brasília também teve que ser adaptada, em menor escala, para a nova estrutura da TMA-SP. Com a criação de novos setores na Terminal, foi necessário transferir o setor responsável pela Ponte Aérea Rio-São Paulo para o Controle de Aproximação Rio de Janeiro. Os limites da TMA-SP foram planejados para atender aos fluxos de chegada e saída com maior demanda para permitir uma melhor distribuição dos tráfegos.

Arte: Aline Prete/DECEA

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