“Apesar da CRUZEX ser um treinamento, a segurança e defesa do exercício são reais”, a frase é do Capitão Fernando Maurício Gomes, Coordenador de Célula de Comando e Controle da Force Protection, “Proteção da Força” em português. A tropa de Infantaria da Aeronáutica atua, tanto para garantir a preservação das locações, quanto das aeronaves envolvidas na operação, além de evitar o acesso indevido de pessoas a setores restritos.
Movimentando cerca de 200 militares, três Batalhões de Infantaria (Binfae/Recife, BINFA 22/BANT e BINFA 44/BAFZ), o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e o Quinto Comando Aéreo Regional (V COMAR), a Force Protection utiliza controladores de acesso, uma ampla rede de vigilância eletrônica e força de patrulhamento motorizada pronta para ser acionada a qualquer momento. Cães de guerra e unidades contra-incêndio completam as opções da unidade na segurança e defesa da operação CRUZEX 2013.
“A Force Protection tem a missão de manter o ambiente seguro e protegido pra que todasas missões e atividades sejam desenvolvidas como planejado pela Direção do exercício”, explica o Tenente-Coronel João Carlos Gouveia, Coordenador Geral de Force Protection. “Os desafios para esse tipo de operação são muito grandes. Nós temos que atuar de forma a não interferir na atividade aérea, mas protegê-la. Quando os aviões estão estacionados são mais vulneráveis e cabe a nós a responsabilidade de protegê-los”, completa.
Prioridade em todas as iniciativas militares da Força Aérea Brasileira (FAB), a segurança e a defesa depende de um planejamento apurado das necessidades do local e do evento a ser realizado. Na CRUZEX 2013, a Force Protection realizou o credenciamento de mais de 2500 pessoas entre as cidades de Natal, Recife, Caicó (RN), Assú (RN) e Maxaranguape (RN).