A CRUZEX Flight 2013 é a última com a participação dos caças Mirage (F-2000) da Força Aérea Brasileira. As aeronaves, conhecidas pela asa em formato de delta, serão retiradas de serviço no final de dezembro. As missões de defesa aérea desempenhadas pelo F-2000 no Brasil ficarão a cargo dos caças F-5E modernizados, que também participam da CRUZEX.
Operados pelo 1º Grupo de Defesa Aérea, o Esquadrão Jaguar, cinco Mirage 2000 participaram do exercício. Além das missões de combate, eles também realizaram procedimentos de reabastecimento em voo com aviões-tanque KC-130 da Força Aérea Brasileira e KC-767 da Fuerza Aérea Colombiana.
Substituição provisória*
A substituição provisória dos Mirage permanecerá pelo menos até que haja uma definição da compra de 36 aeronaves pela FAB com o intuito de modernizar a Aeronáutica. A compra é parte do programa FX-2, reequipamento e modernização da FAB. Apesar de ter sido lançado em 2008, o programa ainda não saiu do papel e não há um prazo determinado para as novas aquisições.
Desde o ano passado, apenas metade dos Mirage estava em operação. Com o fim do prazo de validade, em 2012 seis dos caças passaram a servir apenas de suprimento para os modelos que estavam funcionando, sendo usados por exemplo quando havia necessidade de substituição de peças.
O Mirage 2000 é o mesmo que em julho de 2012 quebrou vidraças do Supremo Tribunal Federal durante voo rasante na cerimônia de troca da bandeira na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Segundo a Força Aérea, o Mirage F2000 pode atingir 2,2 vezes a velocidade do som, que é de mais de 330 metros por segundo.
*com G1