O consórcio formado pela holandesa Damen Schelde Naval Shipbuilding e a sueca Saab está entre os quatro finalistas para o fornecimento das quatro corvetas da Classe Tamandaré (CCT) ao Brasil. O anúncio foi feito ontem (15 de outubro) pela Marinha do Brasil.
A Damen é uma empresa líder em construção naval com mais de 6 mil embarcações produzidas e mais de 20 marinhas atendidas em todo o mundo, e a Saab tem mais de 80 anos de experiência no setor de defesa e segurança.
“Estamos orgulhosos por termos sido selecionados para participar da próxima fase da concorrência das Corvetas da Classe Tamandaré. Estamos confiantes de que nossa proposta atende às necessidades da Marinha do Brasil”, diz Marianna Silva, diretora geral da Saab do Brasil.
O consórcio selecionou parceiros brasileiros para garantir que as corvetas possam ser construídas em solo nacional. Dentre os parceiros, estão a Consub, empresa de soluções em tecnologia especialista em integração de sistemas navais, a Wilson Sons Estaleiros, operadora integrada de logística portuária e marítima do mercado nacional e a Akaer, especializada em mercados aeroespacial e de defesa.
“Muito mais que embarcações altamente tecnológicas, nossa proposta engloba uma série de benefícios para a indústria de defesa nacional, considerando que incluímos uma ampla transferência de tecnologia para o país”, explica Magiel Venema, diretor comercial da Damen Schelde Shipyards.
A proposta do consórcio estabelece que a Damen será responsável pelo fornecimento do navio Sigma 10514, um produto já produzido pela empresa, que pode ser adaptado de acordo com as exigências da Marinha do Brasil e a Saab fornecerá o Sistema de Gerenciamento de Combate Saab 9LV, utilizado por marinhas de vários países, conhecido por sua flexibilidade e fácil integração de módulos de terceiros.
As empresas brasileiras e beneficiárias da transferência de tecnologia terão papel fundamental na construção das corvetas, caso o consórcio vença a concorrência. A Wilson Sons construirá o navio em seu estaleiro no Guarujá, São Paulo; a Consub fará a integração de todos os equipamentos e, a Akaer, por sua vez, trabalhará na integração do sistema de combate.
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