No período de 8 a 12 de março, o Comando Militar do Oeste e o Comando do 6° Distrito Naval, juntamente com os órgãos de segurança pública e fiscalização, como Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal, Receita Federal e Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, realizaram a “Operação Ágata Pantanal III”, na faixa de fronteira oeste do País.
A operação, coordenada pelo Ministério da Defesa, consiste em uma ação conjunta das Forças Armadas, em apoio aos órgãos de segurança pública e fiscalização, federais e estaduais. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas regiões da faixa de fronteira e fortalecer a prevenção, o controle, a fiscalização e a repressão aos delitos transfronteiriços, como o tráfico de pessoas, drogas, armas e munições, bem como os crimes ambientais, contribuindo para promover o bem-estar da população.
A Força Naval Componente da Marinha do Brasil empregou o Navio Transporte Fluvial (NTrFlu) “Paraguassu” e militares do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário (MS). A Força Terrestre Componente do Exército Brasileiro atuou com militares das unidades da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira (Corumbá, Coxim, Porto Murtinho – todos no MS), dos pelotões especiais de fronteira, com uma lancha de combate e com meios especiais recebidos do Comando Militar do Oeste, como helicópteros e cães farejadores, totalizando uma força com cerca de 600 militares.
Durante a “Ágata”, foram realizadas operações preventivas e repressivas pontuais, como patrulhamentos terrestres e fluviais; estabelecimento de postos de bloqueio e controle de estradas e de vias fluviais; revista em veículos e em embarcações e intensificação da fiscalização de produtos controlados. Todas as ações foram pautadas no trabalho integrado de inteligência e no rigoroso respeito aos diplomas legais nacionais.
Como resultados tangíveis da “Operação Ágata Pantanal III’ destacam-se: a apreensão de carga ilegal contendo aproximadamente 1,5 toneladas de vestuário; a detenção de cidadãos bolivianos por entrarem de maneira irregular no País; a detenção de dois agentes delituosos (“coyotes”) realizando a inserção forçada de cidadãos chineses no Brasil; a detenção de suspeitos de tráfico de drogas; a detenção de pessoas portando munições e armamentos irregulares e apreensão de substâncias entorpecentes.
Os êxitos alcançados pela “Operação Ágata Pantanal III” sucederam em razão da plena integração e comprometimento, provenientes da união de esforços entre as Forças Armadas e os órgãos de segurança pública e fiscalização, no combate aos delitos transfronteiriços e no fortalecimento da presença do Estado brasileiro na fronteira oeste.