Após descumprirem as orientações da defesa aérea, os suspeitos colocaram fogo no avião e fugiram do local
Na tarde desta quarta-feira (10/04), a Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, nas proximidades de Rondônia, a aeronave modelo EMB-810D Seneca, matrícula PT-RQY, que ingressou clandestinamente no espaço aéreo brasileiro, oriunda da Bolívia.
Sob coordenação do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano foram acionadas no momento em que o tráfego ilícito foi detectado pela rede de radares do Sistema de Defesa Aérea Brasileiro (SISDABRA), tendo sido interceptado às 13h30 (horário de Brasília).
Durante a realização das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA) na aeronave suspeita, foi determinada pela Defesa Aérea a realização mudança de rota e de pouso obrigatório em Cacoal (RO). Após descumprir tais determinações, o tráfego ilícito foi submetido ao Tiro de Aviso (TAV), a fim de que fossem cumpridas as ordens emanadas. Nesse momento, a aeronave interceptada optou por realizar um pouso forçado em área de difícil acesso, nas proximidades do município de Rondolândia (MT). Em solo, os tripulantes suspeitos colocaram fogo na aeronave e fugiram do local.
O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, comentou sobre o sucesso da Operação. “É com grande satisfação que o COMAE, junto à Polícia Federal, anuncia o êxito em mais uma missão de interceptação, em que interrompemos o fluxo de uma aeronave clandestina. Isso mostra a prontidão na rastreabilidade de tudo que está entrando no Brasil”, concluiu o Oficial-General.
As ações fazem parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), com o objetivo de coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública (OSP), em cumprimento ao Decreto nº 5.144 de 16 de julho de 2004.
FAB intercepta avião com drogas no Paraná
A Força Aérea Brasileira (FAB) interceptou, na manhã desta terça-feira (09/04), nas proximidades de Londrina (PR), uma aeronave de modelo Cessna 182, matrícula PT-CPR, que ingressou no espaço aéreo brasileiro oriunda do Paraguai. Sob coordenação do Comando de Operações Aéreas (COMAE), duas aeronaves de defesa aérea A-29 Super Tucano e o avião radar E-99 foram empregados na missão, realizada em conjunto com a Polícia Federal (PF).
Ao ingressar no espaço aéreo brasileiro, sem plano de voo, o avião passou a ser monitorado pelo COMAE e pela PF. A partir de então, os pilotos de defesa aérea seguiram os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), a aeronave foi classificada como suspeita, conforme previsto no Decreto 5.144, de 16 de julho de 2004, e foi constatado que estava com matrícula clonada.
Na sequência das MPEA, foi determinado pelo piloto do A-29 pouso obrigatório em Londrina. A aeronave não cumpriu a ordem e fez um pouso forçado em uma pista de terra nas proximidades de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), por volta das 11h. Depois disso, a Polícia Federal assumiu as Medidas de Controle de Solo (MCS), quando o piloto foi detido e a carga que transportava apreendida.
A ação dessa terça-feira faz parte da Operação Ostium, interligada ao Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF). O objetivo é coibir ilícitos no espaço aéreo brasileiro, no qual atuam em conjunto a FAB e Órgãos de Segurança Pública.
O Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Hudson Costa Potiguara, comentou sobre o êxito da Operação. “Mais uma vez, o Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro mostrou sua eficiência em cumprimento à Operação Ostium, que é justamente encarregada para impedir tráfego ilícito de adentrar ao país. Nesse caso, juntamente com a Polícia Federal, ela foi muito bem conduzida e tivemos o sucesso, que nem sempre será o Tiro de Detenção. O êxito é o impedimento dessa aeronave de prosseguir de forma ilícita”, concluiu o Oficial-General, também Comandante da Aeronáutica em exercício.