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Foram 80 lançamentos de água contra chamas em um dia, no serviço que auxilia os produtores e ainda deve beneficiar entidades filantrópicas de Rio Verde O domingo (21) foi de operações intensas contra incêndios no sudoeste goiano, para a Brigada Aérea da Aerotex.
Foram dois focos de chamas em plantações, cujo combate demandou cerca de 14 horas de voo para dois aviões agrícolas, somando 80 lançamentos de água. Os incêndios ocorreram a cerca de 80 quilômetros um do outro.
O primeiro foi combatido do final da manhã até por volta das 16 horas, com apoio de equipe em terra. Já o segundo foco foi extinto apenas com uso do avião, das 16 horas até o pôr-do-sol.
O serviço da empresa Aerotex Aviação Agrícola, de Rio Verde/GO, começou a operar este mês em sua segunda temporada e segue funcionando até o final de setembro. A ideia assim é abranger todo o período crítico de estiagem no Estado.
A prontidão contra as chamas tem dois aviões agrícolas, dois pilotos e equipe de solo. O serviço é oferecido a produtores rurais, que pagam uma mensalidade para custear as despesas com pessoal de prontidão. Quem aciona a Brigada tem também o custo das horas de voo.
Responsabilidade Social
A iniciativa tem ainda caráter beneficente, já que metade do valor arrecadado serão destinados a entidades filantrópicas do município. Os outros 50% servirão para cobrir os custos com pessoal e equipamentos da Brigada.
Em sua estreia, no ano passado, a Brigada da Aerotex funcionou apenas em setembro, mas foi o suficiente para somar 10 missões de combate a incêndios na região, com mais de 180 lançamentos de água para defender das chamas as plantações e mesmo instalações nas fazendas, além de proteger o pessoal em terra.
O que rendeu R$ 45 mil para o Hospital do Câncer de Rio Verde. A iniciativa também supre uma demanda importante dos produtores rurais goianos. Antes de sua existência, era comum agricultores clientes da Aerotex pedirem ajuda contra fogo em suas plantações na época de entressafra para operações aeroagrícolas (quando os pilotos não ficam à disposição da empresa).
Fonte: sindag.org.br