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Avião de teste britânico não decola para avaliar cinza vulcânica

Um avião de pesquisas que poderia ser usado para colher amostras de cinzas vulcânicas para ajudar companhias aéreas a decidir se é seguro colocar seus aviões no ar foi deixado no solo nesta segunda-feira, na zona rural britânica, devido a uma disputa sobre seu uso, disseram representantes da indústria da aviação. As companhias aéreas estão pressionando autoridades da Grã-Bretanha a colocar no ar o avião BAE-146, que pertence conjuntamente à agência meteorológica britânica e a um órgão de pesquisas governamental, mas ouviram que a aeronave talvez só fique disponível durante a semana, disseram autoridades.

O impasse acontece depois que a Autoridade da Aviação Civil britânica avisou que até terça-feira podem ocorrer cancelamentos de voos devido à nuvem de cinzas que está se espalhando lentamente para o sul em consequência da erupção do vulcão Grimsvotn, na Islândia, no sábado.

Chegar perto das cinzas para estudar o tipo e densidade das partículas é crucial nos esforços para evitar uma repetição do que ocorreu no ano passado, quando o espaço aéreo europeu ficou fechado por seis dias em consequência de uma erupção vulcânica, deixando mais de 10 milhões de pessoas em dificuldades devido a cancelamentos de voos.

Autoridades europeias dizem que aprenderam as lições da crise do ano passado e vêm discutindo um esquema defendido pela Grã-Bretanha que prevê deixar mais controle nas mãos das companhias aéreas, em lugar de forçar reguladores a impor proibições abrangentes de voo.

Mas o sistema, que ainda não foi aceito por todos os países europeus, depende de primeiramente ser avaliado o tipo e quantidade de cinzas na atmosfera, e apenas então permitir que as companhias aéreas façam suas próprias avaliações sobre os perigos potenciais.

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