Nota DefesaNet
Para a inauguração da AMAZUL e detalhes acesse a matéria exclusiva de DefesaNet: PROSUB – PL 3538/12 – Criação da empresa pública Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. Link O Editor |
Flávia Oliveria
"Criação da AMAZUL cobre um vácuo de empresas prestadoras de serviços na área nuclear no país"
Leonam Guimarães participou ontem da 1ª reunião de diretoria da AMAZUL. Deixou a Eletrobras Eletronuclear, após oito anos, para assumir a área técnico-comercial da nova estatal. A empresa vai se dedicar à promoção e ao desenvolvimento de atividades nucleares da Marinha e do Programa Nuclear Brasileiro.
Deu pena sair da Eletronuclear sem Angra 3 pronta?
Estou voltando para o setor de onde saí. Trabalhei 25 anos no Programa Nuclear da Marinha, antes da Eletronuclear. Nesses oito anos, Angra 3 saiu do papei e a energia nuclear voltou à agenda do setor elétrico. É hora de novos projetos, como o submarino nuclear e o reator multipropósito.
São as prioridades?
A AMAZUL nasce com mil funcionários, após a cisão da ENGEPRON. Temos um plano estratégico em elaboração, mas o submarino da Marinha, o reator da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) – que tornará o Brasil independente na produção de radioisótopos – e a implantação da usina de enriquecimento de urânio da INB estão no topo da agenda.
É a diversificação do PNB?
O objetivo é apoiar o PNB (Programa Nuclear Brasileiro). Mas a lei que criou a AMAZUL abre um leque de possibilidades. E cobre o vácuo de empresas prestadoras de serviços técnicos na área nuclear, atividade exclusiva do Estado.