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A Atuação da IVR na Operação Catrimani II

Na prática, o planejamento das missões começa com a definição das áreas de interesse, que são escolhidas com base em inteligência prévia e análises de imagens de satélite

Agência Força Aérea, por Tenente Wanessa Liz

A Força Aérea Brasileira (FAB) tem um papel fundamental na Operação Catrimani II, que acontece em Boa Vista (RR). Usando suas capacidades de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento (IVR), a FAB contribui na identificação, monitoraramento e fornecimento de informações em tempo real sobre atividades ilegais, como o garimpo clandestino na Amazônia.

O planejamento das missões começa com a definição das áreas de interesse, que são escolhidas com base em análises de inteligência e no conhecimento prévio da área de operações. A partir deste ponto, entram em cena as aeronaves de IVR da FAB que, equipadas com sensores de última geração, sobrevoam as áreas selecionadas, capturando dados que são essenciais para identificar, por exemplo, áreas de garimpo ilegal, pistas clandestinas e outras atividades suspeitas, muitas vezes escondidas na floresta amazônica.

Durante o voo, as informações são processadas em tempo real e enviadas para os especialistas da FAB que analisam e interpretam os dados, indicando os possíveis pontos de prática de ilícitos. Com base nessas análises, são produzidos relatórios detalhados que são utilizados para potencializar a chance de sucesso na realização das operações de repressão e combate ao garimpo ilegal na TI Yanomami.

Todo esse processo, desde o planejamento até a execução das ações de campo, mostra a eficiência das operações conduzidas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE). Por meio dessas missões, a FAB reafirma seu compromisso com a defesa do Brasil e a proteção da Amazônia, desempenhando um papel vital na preservação do meio ambiente e no combate aos crimes que ameaçam o futuro do país.

O Vice-Chefe do Centro Conjunto de Operações Aeroespaciais, Coronel Aviador Leonardo Venancio Mangrich, destacou a importância dessas missões, afirmando que “elas permitem uma coleta precisa e abrangente de dados, proporcionando vantagem estratégica através da vigilância contínua e da capacidade de análise e pronta-resposta às ameaças emergentes”.

Fotos: COMAE

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