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Atech mostra sua inovação e expertise em Exercícios de Defesa Cibernética

A segurança cibernética tornou-se uma das prioridades globais, e neste cenário, a empresa brasileira Atech, integrante do Grupo Embraer, vem se destacando apresentando suas soluções para o segmento nos maiores exercícios cibernéticos realizados mundialmente, o Locked Shields, organizado pela Cooperative Cyber Defence Centre of Excellence (CCDCOE) da OTAN, e o Guardião Cibernético, coordenado pelo Exército Brasileiro. 

Como a segurança cibernética tornou-se uma preocupação crucial, tanto para organizações militares quanto civis, e – ainda – para entender melhor como essa área vital está evoluindo e se adaptando às crescentes ameaças cibernéticas, exploramos, nessa reportagem, o Sistema de Defesa Aérea (SDA) aplicada pela Atech nesses exercícios de defesa. Daremos ênfase, também, às implicações para sistemas não militares, ao papel da Inteligência Artificial (IA) e à sua contribuição no aprimoramento da segurança cibernética nas organizações.

Inovação e Transformação

A Atech é conhecida como uma “system house” brasileira, e sua jornada é pautada pela inovação em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional em apoio à tomada de decisão. Sua atuação abrange diversas áreas, desde o tráfego aéreo até a segurança cibernética, destacando-se também em sistemas logísticos sistemas de comando e controle, sistemas embarcados e simuladores, instrumentação e controle, gestão de ativos, entre outros. 

O Sistema de Defesa Aérea – SDA da Atech é uma solução que integra uma infraestrutura de exercícios de defesa cibernética, apresentando simulação de radar, classificação automática, interceptação, além de um sistema C4I (Comando, Controle, Comunicações, Computação e Inteligência) que proporciona consciência situacional às equipes concorrentes. 

Nos exercícios citados acima, são incluídas vulnerabilidades intencionais no SDA, que desafiam as equipes de defesa para detectar e mitigar os ataques lançados pelas equipes de ataque. Essa experiência proporciona um ambiente realista para o treinamento em segurança cibernética e defesa. Ao inserir essas vulnerabilidades, as equipes de defesa desenvolvem habilidades de detecção e mitigação, enquanto os atacantes aprendem a explorar as fraquezas. Essa simbiose entre defensores e invasores permite que ambas as equipes aprimorem suas habilidades, preparando-as para proteger sistemas cibernéticos reais.

Embora o SDA seja usado em cenários militares, suas lições podem ser aplicadas em sistemas civis. A distinção entre eles reside principalmente em sua finalidade, não em sua tecnologia subjacente. As vulnerabilidades cuidadosamente incorporadas no SDA servem como exemplos de ameaças que podem afetar sistemas não militares. Portanto, o treinamento realizado com o SDA pode ser extrapolado para equipes responsáveis pela segurança cibernética de sistemas civis, aprimorando sua prontidão para enfrentar ameaças reais.

A expertise da Atech na criação do SDA também pode ser aplicada a sistemas de características não-militares. A simulação de ataques cibernéticos em um ambiente controlado como o SDA pode fornecer insights valiosos sobre como proteger infraestruturas críticas, como redes de energia, transporte e saúde, e contra ameaças cibernéticas. A capacidade de identificar e mitigar vulnerabilidades antes que se tornem problemas reais é essencial para a segurança cibernética em todas as áreas. 

Uma das perspectivas é a incorporação de tecnologias e técnicas de Inteligência Artificial (IA) no cenário de segurança cibernética. A Atech, com sua experiência em engenharia de sistemas, está posicionada para atuar nesse campo. A IA pode ser usada para detectar ameaças cibernéticas de forma mais eficaz, analisar grandes volumes de dados em tempo real e até mesmo tomar decisões automatizadas para proteger sistemas críticos.

Além de seu desempenho notável nos exercícios, a Atech tem um papel importante para identificar a melhoria das ações e dos procedimentos de segurança cibernética das organizações civis e militares no Brasil. Sua experiência pode ser compartilhada por meio de consultoria, treinamento e desenvolvimento de soluções personalizadas.

O destaque da Atech no cenário internacional trouxe visibilidade para a tecnologia brasileira: “O SDA representa uma ponte entre a defesa militar e a segurança cibernética civil, enquanto as perspectivas de integração de IA prometem um futuro ainda mais seguro e resiliente” – revela Andersonn Kohl, Gerente Comercial – da Atech.

A evolução da tecnologia não para, e a inteligência artificial (IA) está se tornando um trunfo na área de segurança cibernética. Por conta disso, a Atech está incorporando IA em seu portfólio de produtos, como a Família Arkhe Cyber. Essas soluções utilizam o Arkhe Data Analysis para coletar e analisar grandes volumes de dados de rede, apresentando esses dados organizados para o componente de IA, e permitindo a identificação de tendências e a emissão de alertas para os operadores, por meio do Arkhe C2 Cyber. A conexão aqui se torna clara, pois a IA traz consciência situacional cibernética, permitindo uma resposta mais eficaz às ameaças. Além disso, iniciativas como o Centro de Excelência em Inteligência Artificial para Segurança Cibernética, em colaboração com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e outras empresas, estão impulsionando a pesquisa e a inovação nessa área crucial.

O mundo está se tornando cada vez mais digital, e a segurança cibernética é fundamental. O aprendizado e a colaboração entre militares e civis, a integração de IA e as parcerias estratégicas estão moldando o futuro da defesa cibernética, tornando nossos sistemas mais seguros em um mundo virtualmente interconectado.

A Atech, como parte deste ecossistema, está comprometida por meio de suas soluções a contribuir com a transformação da segurança cibernética, visando uma sociedade mais segura, conectada e sustentável. 

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