O exercício de defesa Aurora 17 mostrou as capacidades militares da Suécia e fez as forças armadas darem um passo à frente.
Por outro lado, o exercício também revelou recursos inadequados nas Forças Armadas. Essa conclusão agora apresentada pelo comandante das Forças Armadas da Suécia General Micael Bydén.
Com mais de 19.000 participantes e participações de vários países além da Suécia, incluindo os Estados Unidos, França e a Finlândia.
A Aurora 17 foi o maior exercício de defesa da Suécia por mais de 20 anos. O trabalho de avaliação da operação está acontecendo e se espera que seja concluído até o final do ano.
Em um seminário organizado para membros do governo e da defesa, o General Micael Bydén adiantou algumas opiniões sobre Aurora 17:
"Olhando para o objetivo geral, podemos ver que conseguimos resultados realmente bons nas condições que estamos", diz Micael Bydén.
Pontos notados:
– Maior estrutura de apoio médico e na logística como um todo.
General Micael Bydén provando o rancho de campanha
– A situação geopolítica no Báltico cada vez mais tensa fez reforçar a defesa nos últimos anos com, entre outras coisas, com maior presença em Gotland, o General Micael Bydén vê carência de recursos em duas áreas: logística e sistemas de comando e controle (C2), foi o que o Exercíco Aurora 17 revelou.
"Os recursos de logística já sabíamos que não teríamos em quantidade que precisamos. Pode ser tanto como o apoio médico como alimentar as tropas, onde elas estejam operando. O que temos é realmente bom, mas não em quantidade para apoiar uma grande quantidade de soldados.
Bydén alertou: "Se fôssemos colocados em uma fase de contingência mais prolongada, teríamos dificuldade em apoiar às tropas no seu todo".
Reforço econômico
A defesa agora receberá um forte fortalecimento econômico. Já está acertado um aumento das dotações de SEK 2,7 bilhões(U$D 350 milhões) no período 2018-20, além dos investimentos de 500 milhões SEK feitos na recente revisão do orçamento.
A subvenção será utilizada, nomeadamente, para a compra de veículos no todo-terreno, mais recursos para aumentar as capacidades militares e mais centros de treinamento.
Gripen is tailormade for short take off and landings. Here, a Gripen C from the Swedish Air Force using an 800 m long public road as an airstrip during exercise Aurora 17. #smartfighter #Gripen #airforce #military pic.twitter.com/Q3s19GDeVV
— Saab AB (@Saab) 29 de novembro de 2017
Uma das características da Aurora 17 foi o efetivo retorno de práticas usadas nos anos 70/80, e paulatinamente abandonados, como as operações dispersas da Flygvapnet (Força Aérea Suéca). O uso de operações de pouso e decolagem de caças Gripen, em rodopistas, foram usados além do treinamento militar, como uma atividade de relações públicas com as comunidades locais.
"A Aurora 17 nos ajudou a ver onde as falhas existem", diz Micael Bydén.
E completou: “Estamos preparando um exercício de Defesa Integral para ser realizado, em 2020”.
Slide aprersentando todas as Forças que participaram da Aurora 17.
Fatos: Aurora 2017
Número de participantes: aproximadamente 19.500
Destes 12 600 soldados
Apoio 6 700
Gerenciamento de exercícios: aprox 1 600
Além disso:
Autoridades civis: cerca de 150 (Ministério transportes, Saúde, Administrações Marítima e Aérea, etc)
Forças internacionais em torno de 2.000 (dos Estados Unidos, França, Noruega, Finlândia, Dinamarca, Estônia, Lituânia e Letônia)
Nota DefesaNet
A Operação Aurora 17 transcorreu junto a outras na Europa, que elevaram a tensão regional como a Russa Zapad 17.
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