Um número ainda incerto de explosões e ataques a tiros deixou mais cem mortos em diversos pontos de Paris, segundo informações não confirmadas de policiais.
O presidente François Hollande declarou estado de emergência em todo o território da França e ordenou o fechamento das fronteiras. Ele disse que se trata de ataques terroristas sem precedentes no país.
Nenhum grupo assumiu a autoria dos atentados até o momento.
No 11º arrondissement (bairro), um número ainda desconhecidos de atiradores invadiou a casa de espetáculos Bataclan e disparou a esmo contra os espectadores de um show da banda americana de rock Eagles of Death Metal, gritando "Alá é grande" em árabe, segundo testemunhas.
Cerca de 1.500 pessoas acompanhavam o espetáculo, e um grande número foi mantida refém pelos atiradores. Forças de segurança invadiram o Bataclan. Ao menos cem reféns morreram no local, segundo policiais. Uma emissora de TV afirmou que dois terroristas foram mortos.
Ao menos três explosões ocorreram nas proximidades do Stade de France, onde as seleções da França e da Alemanha se enfrentavam. Um policial disse que duas explosões foram atentados suicidas de homens-bomba. A polícia confirmou a morte de três pessoas.
Um policial declarou que mais 11 pessoas morreram num ataque ao restaurante Petit Cambodge, no 10º arrondissement, mas essa informação não foi oficialmente confirmada pela polícia. O local foi cercado e isolado por forças de segurança.
O presidente François Hollande, que acompanhava a partida, foi retirado do estádio e convocou uma reunião de emergência. Ele se reuniu no Ministério do Interior com o primeiro-ministro Manuel Valls e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve. Logo em seguida, Hollande declarou estado de emergência em todo o país e ordenou o fechamento de fronteiras.
O presidente dos EUA, Barack Obama, disse que os ataques visaram toda a humanidade e não apenas o povo francês.