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Rússia exportou US$ 15 bi em equipamentos militares em 2013


Por Víktor Litóvkin
Adaptação e edição – Nicholle Murme
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Relatório emitido este ano aponta que o desempenho financeiro da Federação Russa no ano passado referente às exportações de equipamentos de combate e armas de fogo aos parceiros internacionais foi avaliado em US$ 15 bilhões, mantendo o país em segundo lugar entre os integrantes deste mercado.
 
Até outubro 2014, os clientes estrangeiros receberam máquinas de combate fabricadas na Rússia no valor total de US$ 10 bilhões, o que corresponde a 70% das vendas programadas para este ano, afirmou presidente russo Vladímir Pútin na reunião da Comissão de Cooperação Técnico-Militar.
 
Apenas neste ano, os fabricantes de armas nacionais firmaram novos acordos de exportação de armas no valor total de US$ 7,5 bilhões.
 
Exposições e feiras
 
Além disso, as empresas de defesa russas voltaram a receber convites para participar em exposições e feiras internacionais de maquinário de guerra de alta tecnologia, o que pode indicar a diminuição do efeito das sanções econômicas impostas ao país sobre os fabricantes de armamentos.
 
Enquanto em julho deste ano, o salão aeronáutico de Farnborough, na Inglaterra, contou, por motivos diferentes, com a presença apenas da metade da delegação russa habitual, a Euronaval-2014, que aconteceu em Paris no final de outubro, teve a participação das empresas de engenharia Sevmach, Sévernoe PKB, Admiralteiskie Verfi, Baltíiski Zavod, TSMKB, Almaz e de 12 outras companhias. Elas ganharam um pavilhão inteiro para a apresentação de 180 modelos de navios, lanchas, sistemas de mísseis e de artilharia, além de outros equipamentos militares modernos.
 
Na Airshow China, maior feira internacional de equipamentos espaciais e aeronáuticos do sudeste asiático, que começou no dia 11 de novembro na cidade de Zhuhai, os visitantes dos estandes da delegação russa tiveram chance de conhecer cerca de 150 modelos de máquinas militares. Entre todos os itens expostos, o maior destaque foi para o avião de caça polivalente SU-35, cuja venda ao governo chinês encontra-se em fase de negociação.
 
Segundo Viatcheslav Dzirkaln, chefe da delegação do consórcio de defesa antiaérea Almaz-Antei, os parceiros da China também estão aguardando a apresentação de uma das opções de modernização do sistema de mísseis guiados Top-M1, que faz parte do armamento do exército do país e em breve será oferecida pela empresa.
 
Parceria importante
 
“O fortalecimento da parceria bilateral russo-chinesa no âmbito de fornecimento dos sistemas de defesa antiaérea, além de reforçar a segurança dos países do Círculo do Pacífico, é especialmente importante, tendo em vista a situação atual no mercado internacional", ressaltou Dzirkaln em entrevista à agência de notícias TASS.
 
A exposição em Zhuhai foi antecedida pela feira internacional de armamentos e equipamentos militares Indo Defense-2014, em Jacarta, que também contou com a participação da delegação russa. Assim como a China, a Indonésia é um dos fieis compradores do maquinário militar russol – nos últimos vinte anos, o país importou dezenas de aviões de caça polivalentes SU-27 e SU-30, dez helicópteros Mi-35 e 14 helicópteros Mi-17, assim como 17 veículos militares de infantaria BMP-3F, 48 veículos de infantaria blindados BTR-80A e 9.000 metralhadoras Kalachnikov AK-102.
 
Em dezembro de 2011, os governos da Rússia e da Indonésia assinaram um contrato de fornecimento de mais seis aviões de caça no valor total de US$ 500 milhões. 
 
Nos próximos anos, o grupo dos parceiros da Rússia poderá ganhar mais um integrante: a  Malásia, que alguns anos atrás recebeu os aviões de caça polivalentes MiG-29 e SU-30MKI,  sistemas de mísseis antitanque Metis-M1 e complexos portáteis de mísseis guiados Igla fabricados na Rússia. 

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