Após o anúncio da aposentadoria da AK-74 – arma que o Exército russo afirma ter em seus paióis uma quantidade dezenas de vezes maior do que a necessária –, a indústria Izhmash, principal produtora do armamento, informa que estará testando em 2012 o novo modelo dos fuzis automáticos Kalashnikov – o AK-200. A notícia foi dada esta semana por Vladimir Grodetsky, diretor-geral da empresa fabricante.
O novo modelo do lendário fuzil de assalto, o moderníssimo AK-200, é baseado no AK-74M, mas difere em peso (para mais) e na capacidade de munição (também para mais). O AK-74, uma versão desenvolvida a partir do primeiro modelo Kalashnikov – o AK-47 – foi introduzido em 1974 e utilizado pelas forças soviéticas no Afeganistão.
O AK-47 foi criado por Mikhail Kalashnikov, um russo que lutou na Segunda Guerra Mundial e que, depois de ferido em 1941, passou a trabalhar no projeto do novo fuzil, que só seria bem-sucedido em 1947. Desde então, o AK-47 se tornou a mais vendida arma do mundo, sendo usada por mais de 50 exércitos nacionais, além de forças guerrilheiras urbanas. A imagem do fuzil figura até na bandeira de Moçambique.
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