Resumo do Documento sobre a Política da China
à América Latina e Caribe
7 – China deseja aumentar intercâmbio e cooperação militar e judicial com América Latina e Caribe
O governo chinês está disposto a realizar ativamente intercâmbios militares, além de diálogos e cooperações na defesa com os países da América Latina e do Caribe, afirmou hoje a chancelaria chinesa em um relatório intitulado "Documento sobre a Política da China à América-Latina e Caribe"
A parte chinesa também manifesta sua disposição em aumentar a troca de visitas entre os altos comandos da defesa e das forças armadas, assim como intercâmbio pessoal entre as duas partes, aprofundar intercâmbios profissionais nas áreas de treinamento militar, formação e capacitação de pessoal e operações da manutenção da paz, ampliar as cooperações pragmáticas nos setores não-tradicionais de segurança, além de continuar a oferecer apoios dentro do seu alcance à construção das forças armadas dos países da América Latina e do Caribe.
A parte chinesa pretende ampliar constantemente cooperações com os países da América Latina e Caribe em área judicial, sobretudo de assistência jurídica em matéria penal e civil e da extradição.
Segundo o documento, a China promete estreitar cooperações com departamentos judiciários dos respectivos países em troca de informações, execução de sentenças e serviços legais, intensificar cooperações na aplicação das leis com os departamentos de assuntos interiores e policiais, combater em conjunto os crimes organizados transnacionais, incluindo narcotráfico e crimes econômicos.
Além disso, o governo chinês deseja aumentar intercâmbios de inteligência e de tecnologia, criando sistemas bilaterais e multilaterais de intercâmbio, com vistas a trocar prontamente informações sobre as atividades de imigração ilegal e melhorar a habilidade de prevenção.
Na área de segurança não-tradicional, o governo chinês expressa sua disposição de consolidar intercâmbios e cooperações em áreas de segurança não-tradicional com os países da América Latina e do Caribe, aumentar intercâmbio de informação e pessoal, estudar meios e medidas eficazes para aprofundar cooperações em combate ao terrorismo e outras áreas de segurança não-tradicional, a fim de melhorar em conjunto a sua capacidade de enfrentar as ameaças não-tradicionais à segurança.