As relações entre China e Estados Unidos continuarão se desenvolvendo independentemente do vencedor da eleição presidencial norte-americana em novembro, afirmou o premiê chinês, Li Keqiang, nesta quarta-feira, após críticas a Pequim feitas por pré-candidatos dos EUA.
O governo chinês tem evitado comentar sobre a campanha eleitoral norte-americana, dizendo que é uma questão interna para o povo dos EUA, apesar de ataques à China feitos pelo pré-candidato republicano Donald Trump.
Trump tem acusado frequentemente a China de roubo de empregos e se mostrou como um duro negociador que irá derrotar Pequim em seu próprio jogo.
A pré-candidata democrata Hillary Clinton também criticou a China, dizendo neste mês que conforme a economia chinesa desacelera, a China irá se envolver em práticas mais prejudiciais no comércio global.
Li, em entrevista à imprensa ao fim do encontro anual do Parlamento chinês, disse que a corrida eleitoral dos EUA "está animada e chamou a atenção de muitos".
China não terá pouso forçado se reformas continuarem
O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou que embora persistam as pressões sobre a economia, o país não verá um pouso forçado desde que as reformas continuem.
As reformas da China do lado da oferta vão desencadear novos motores de crescimento, afirmou Li em entrevista à imprensa nesta quarta-feira ao final da reunião anual do Parlamento.