O presidente das Filipinas quer libertar seu país de uma "dependência a base de algemas" dos Estados Unidos, que não pode garantir ajuda quando a soberania das Filipinas está sob ameaça, disse o ministro das Relações Exteriores filipino.
O secretário de Negócios Estrangeiros das Filipinas, Perfecto Yasay, na exibição mais enérgica de apoio à dura posição anti-EUA do presidente filipino, Rodrigo Duterte, por parte de um alto funcionário do governo, disse que o presidente foi “obrigado a realinhar” a política externa e não se submeter a demandas e interesses norte-americanos.
"Rompendo com a dependência agrilhoada das Filipinas e para tratar eficazmente as ameaças de segurança internas e externas, tornou-se imperativo pôr fim à subserviência do nosso país aos interesses dos EUA", disse Yasay em uma publicação no Facebook.
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A avaliação da Yasay dos laços com os EUA vem após uma tempestade diplomática sobre as declarações de Duterte ao longo dos últimos oito dias, segundo as quais os exercícios militares conjuntos de EUA e Filipinas deixariam de ocorrer. Além disso, ele declarou que um acordo de defesa seria revisto e que, em um momento não revelado, poderia "romper" com os EUA.
Na segunda-feira, Duterte disse que o presidente dos EUA, Barack Obama, deveria "ir para o inferno", a mais recente reprimenda diante das preocupações dos EUA sobre a guerra mortal de Duterte contra as drogas.
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