O governo peruano prorrogou por 60 dias, no dia 3 de janeiro, o estado de emergência em cinco províncias do nordeste do país, devido à presença de colunas da guerrilha do Sendero Luminoso e do narcotráfico, anunciou o jornal oficial desse país.
As regiões afetadas, que continuarão sob o controle da Polícia e das Forças Armadas, são as províncias de Marañón, Huamalíes e Leoncio Prado, na região de Huánuco, a província de Tocache, na região de San Martín, e a província de Padre Abad, na região de Ucayali.
Nas citadas regiões, o estado de emergência vigora desde setembro de 2011, quando o governo do presidente Ollanta Humala estava há menos de três meses no poder.
Segundo o governo, nessas regiões, além da existência de colunas remanescentes do Sendero Luminoso, há “problemas de tráfico ilícito de drogas e plantios ilegais de folha de coca, a principal atividade da população”.
A vigência do estado de emergência no Peru implica automaticamente a suspensão dos direitos de liberdade, inviolabilidade de domicílio e a liberdade de reunião e de circulação.