O Partido Comunista da China vai buscar a capacidade de ganhar uma "guerra informatizada" até 2020, como parte de uma acelerada reforma das Forças Armadas, disse a mídia estatal chinesa nesta terça-feira.
A China vai fazer progressos significativos no sentido da compreensão da "mecanização e informatização" até 2020 para construir um sistema capaz de "ganhar guerras com mais informatização e cumprir eficazmente a designada missão de construção de uma moderna força militar com características chinesas", informou a agência de notícias Xinhua.
A promessa de reforma está inserida em um comunicado divulgado quase uma semana depois que o Comitê Central do Partido realizou uma reunião política de alto nível para definir seu 13º Plano Quinquenal. A Xinhua divulgou partes do documento em seu microblog.
De acordo com a agência, a China vai fazer o "Estado de direito" avançar sobre as Forças Armadas e atingir as metas de reforma até 2020.
As autoridades estão ampliando uma campanha anticorrupção que levou à prisão de altos oficiais militares.
Alimentada por um gasto anual de dois dígitos no campo de defesa, a crescente força militar da China e sua posição cada vez mais assertivo em disputas territoriais incomodam os Estados Unidos e seus aliados na Ásia.
China diz que crescimento anual não ficará abaixo de 6,5% nos próximos 5 anos
O crescimento econômico anual da China não ficará abaixo de 6,5 por cento nos próximos cinco anos para alcançar a meta de dobrar o Produto Interno Bruto (PIB) e a renda per capita de 2010 até 2020, disse o presidente, Xi Jinping, segundo a agência de notícias Xinhua nesta terça-feira. A Xinhua não deu mais detalhes.
Investimento precisa ter papel importante para estabilizar economia, diz autoridade chinesa
Os investimentos precisam ter um papel importante em estabilizar a economia da China, afirmou nesta terça-feira o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma, Xu Shaoshi.
Xu falou em entrevista sobre o 13º plano quinquenário do país, um esquema para o desenvolvimento econômico e social entre 2016 e 2020.