Um dos problemas que o mundo enfrenta nos últimos anos é o terrorismo, que, ao contrário do que se esperava, vem crescendo ao invés de perder forças. Com isso, a Forbes fez uma lista dos 10 grupos terroristas mais ricos do mundo.
O vencedor? Estado Islâmico, a maior ameaça do radicalismo que surgiu nos últimos anos e que hoje não é mais uma estrutura terrorista comum. Estruturado como estado, o ISIS (da sigla de Estado Islâmico no Iraque e Síria, em inglês) cobra impostos dos habitantes locais e lucra vendendo petróleo retirado do território que controla.
Com US$ 2 bilhões, o grupo poderia ser muito mais rico. Por ser uma instituição não-reconhecida, o ISIS vem vendendo petróleo abaixo do preço do mercado, usualmente por 30% ou 40% do preço cheio. Como o petróleo daquela região não tem altos custos de produção – como o offshore brasileiro -, a manobra acaba compensando. Além disso, o ISIS tem apoio de outros grupos terroristas, como o al-Shabab e Boko Haram, também na lista.
Aqui na América Latina, destaque para a narco-guerrilha colombiana Farc, em terceiro lugar. A lista inclui algumas controvérsias. Braços armados de Hezbollah e Hamas foram incluídos, embora tenham legitimidade no território em que atuam e sejam reconhecidos por diversos países como partidos políticos.
O terrorismo islâmico está em alta: dos 10 grupos mais ricos, 8 deles são de fanáticos muçulmanos. Além das Farc, o outro grupo não-islâmico na lista é o IRA, exército revolucionário da Irlanda do Norte. Uma notável ausência na lista é o E.T.A, grupo terrorista basco.
Veja lista:
Grupo | Território em que atua | Patrimônio |
Estado Islâmico | Síria, Iraque | US$ 2 bilhões |
Hamas | Palestina | US$ 1 bilhão |
Farc | Colômbia | US$ 600 milhões |
Hezbollah | Líbano, com alguma atuação na Síria | US$ 500 milhões |
Talibã | Afeganistão e Paquistão | US$ 500 milhões |
al-Qaeda | Oriente Médio, norte e chifre da África | US$ 150 milhões |
Lashkar e-Taiba | Paquistão e Afeganistão | US$ 100 milhões |
al-Shabab | Chifre da África | US$ 70 milhões |
IRA | Irlanda do Norte | US$ 50 milhões |
Boko Haram | Nigéria | US$ 25 milhões |
US$ 25 milhões