O GOLPE MIDIÁTICO DE OBAMA
Stefano di Pastena, leitor deste blog traduziu um artigo da jornalista americana Ann Coultner a respeito a respeito da morte de Bin Laden e postou como um comentário no post abaixo.
Resolvi transformar o artigo neste post porque o comentário de Coultner além de ser sarcasticamente delicioso desnuda o governo de Barack Obama e denuncia o que já tinha afirmado aqui sobre a rocambolesca caçada ao terrorista, transformada em golpe midiático para alavancar a candidatura de Obama à reeleição.
Coultner também aponta o tratamento condescendente da grande imprensa e seus jornalistas militantes do esquerdismo que desta vez dispensaram a Obama tratamento muito diferente daquele que utilizavam em relação George W. Bush embora tenham se socorrido de um conjunto de informações graças às iniciativas do governo Bush! O título original do artigo é 'Da próxima vez, vá de Fedex'. Vale a pena ler:
A CIA intensificou a busca por Osama bin Laden na semana passada, depois de enjoar da cobertura do casamento real – assim como todos nós.
Operações da inteligência americana localizaram Osama seguindo seus mensageiros de confiança, cujos nomes foram dados por membros da Al-Qaeda durante interrogatórios barra-pesadas da CIA, ainda no governo Bush.
Sim, os interrogatórios infinitamente denunciados por todo o Partido Democrata e a grande mídia.
O mais procurado terrorista do mundo estava vivendo em uma mansão decadente em um condomínio fechado nos arredores de Islamabad. Demorou cinco anos para a CIA descobrir o código de quatro dígitos para abrir o portão.
Uma pista importante que faltou foi saber que Osama estava vivendo na Rua das 72 Virgens. Ele ainda poderia estar vivo hoje se não tivesse emprestado ao seu vizinho um lançador de foguetes, nunca devolvido.
Os poderosos SEALs da Marinha não só meterem uma bala na cabeça de Osama, mas também levaram seus computadores, cds e hd’s. Até agora, o que se revelou é que Osama baixou os filmes "Rendição", "No Vale das Sombras", "Fahrenheit 9/11" e "Simplesmente Amor".
Você pode imaginar o que está nos discos rígidos de Osama? Quero dizer, além da pornografia com cabras. As calças estão molhando em toda a hierarquia militar do Paquistão.
O New York Times relata que o ataque que matou Osama está sendo brutamente denunciado pela televisão paquistanesa como uma violação da soberania daquele país. Osama, dizem nossos queridos aliados, não era um terrorista, nem a Al-Qaeda sempre foi hostil ao Paquistão – ao contrário dos Estados Unidos, que eles chamam de "um inimigo do Paquistão e dos muçulmanos."
O único país islâmico que festejou abertamente a morte de Bin Laden foi o Iraque. De acordo com relatos, emissoras de TV estão tratando o ataque como uma grande vitória para o país – a batalha final de uma guerra que foi travada principalmente por iraquianos em solo iraquiano. Eles vêem o fim de Bin Laden como triunfo pessoal na guerra contra o terrorismo islâmico.
Da mesma forma, quando houve uma explosão de violência em todo o mundo muçulmano, em resposta a algumas caricaturas em um jornal dinamarquês em 2006, adivinhem em qual nação islâmica manteve-se a placidez total? Novamente: o nosso valente Iraque. (Parece que os Marines, em seu meio, tem algum tipo de influência calmante).
É ótimo que nós tenhamos acabado com bin Laden, mas se a última administração democrata tivesse feito seu trabalho, não teria havido nenhum Osama bin Laden e nenhum ataque do 11 de Setembro, para começar.
Presidentes democratas estão sempre muito ocupados com a redistribuição da riqueza em casa, para dedicar uma atenção especial aos nossos interesses no exterior.
Obama começa a colher os frutos das políticas de terrorismo da Era Bush – as políticas que ele, seus colegas democratas e a grande mídia histericamente denunciaram na época – enquanto Reagan e Bush tiveram que que lidar com as consequências da política iraniana de Carter e a política de Bin Laden, com Clinton.
De acordo com Michael Scheuer, que dirigiu a unidade Bin Laden da CIA por muitos anos, o presidente Clinton teve de oito a dez chances para matar ou capturar Bin Laden, mas se recusou a agir apesar de Bin Laden ter declarado guerra publicamente aos Estados Unidos e efetuado vários atentados terroristas contra nós, assassinando centenas de americanos.
O diretor da CIA à época, James Woolsey, não se encontrou cara a cara nem uma vez sequer com Clinton – uma bela diferença com Monica Lewinsky, que teve cerca de uma dúzia de encontros cara a cara – ou cara a algo – com o presidente.
É por isso que Sandy Berger, assessor de segurança nacional de Clinton, foi pego roubando documentos do Arquivo Nacional, durante as audiências da Comissão do 11 de Setembro.
Bush teve que lidar com a bomba-relógio deixada por Bill Clinton.
Todos os presidentes têm de lidar com a bomba-relógio da aceitação passiva de Carter ante a revolução iraniana, em 1979, dando à loucura islâmica seu primeiro patrocinador nacional.
Quantas bombas-relógio estão sendo preparadas ao redor do mundo pelo nosso atual presidente democrata?
A cartilha democrata de abordagem global para a segurança norteamericana é inutilmente usar a nossa influência e nossos militares ao redor do mundo – na Líbia, Egito e Afeganistão – sem nenhum propósito evidente que diga respeito à segurança nacional.
Graças ao nosso presidente irresponsável, a maioria do Oriente Médio está se degenerando em um enorme pântano terrorista.
A Irmandade Muçulmana está emergindo como um novo poder no Egito, Tunísia, Iêmen e Líbia. Enquanto isso, o movimento de "democracia" na Síria parece que acabará com o presidente Bashar al-Assad ganhando mais poderes, depois que ele matar o número suficiente de seus próprios concidadãos para lembrá-los do porquê é seu presidente.
Todos esses países estão se tornando piores do que eram antes.
Mas o legado de George W. Bush – Iraque – vai estar lá, por conta própria, como único ponto de luz em um mar de escuridão islâmica. E a grande mídia vai martelar sobre como é tranqüilizador agora que temos um presidente "pensador" na Casa Branca, em vez de um cowboy.