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Navios de guerra dos EUA navegam perto de ilhas reivindicadas por Pequim no Mar do Sul da China

Dois navios de guerra da Marinha dos Estados Unidos navegavam perto das ilhas do Mar do Sul da China reivindicadas pela China no domingo, disseram duas autoridades norte-americanas à Reuters, em uma atitude que levou à condenação por parte de Pequim enquanto o presidente Donald Trump busca sua cooperação contínua com a Coreia do Norte.

A operação é a mais recente tentativa de conter o que Washington vê como esforços de Pequim de limitar a liberdade de navegação em águas estratégicas.

Embora esta operação tenha sido planejada com meses de antecedência, e operações semelhantes tenham se tornado rotineiras, ela ocorre em um momento particularmente delicado e apenas alguns dias após o Pentágono ter desconvidado a China para um grande exercício naval promovido pelos EUA.

Autoridades dos EUA, falando sob condição de anonimato, disseram que o destroyer de mísseis guiados Higgins e o Antietam, um cruiser de mísseis guiados, chegaram a 12 milhas náuticas das Ilhas Paracel, entre uma série de ilhotas, recifes e bancos de areia sobre os quais a China tem disputas territoriais com seus vizinhos.

Os navios militares dos EUA realizaram operações de manobra perto das ilhas Tree, Lincoln, Triton e Woody, nos Paracels, disse uma das autoridades.

O cancelamento da reunião de Trump com o líder norte-coreano Kim Jong Un colocou mais pressão sob os laços entre EUA e China em meio a uma disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Críticos das operações, conhecidas como “liberdade de navegação”, disseram que elas têm pouco impacto no comportamento chinês e são amplamente simbólicas.

O militares dos EUA têm uma posição de longa data de que suas operações são realizadas em todo o mundo, inclusive em áreas reivindicadas por aliados, e que são separadas de considerações políticas.

China rejeita acusação dos EUA de "transferência forçada de tecnologia" na OMC

A China disse ao órgão de solução de controvérsias da Organização Mundial do Comércio (OMC) na segunda-feira que a acusação dos Estados Unidos de que Pequim obriga as empresas a entregar tecnologia como um custo para fazer negócios na China são infundadas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou a China de roubar ideias norte-americanas e anunciou um plano para punir com tarifas os produtos chineses de 50 bilhões de dólares.

Ambos os lados lançaram queixas legais na OMC sobre a questão no início deste ano.

“Não há transferência forçada de tecnologia na China”, disse o embaixador chinês Zhang Xiangchen na reunião, segundo uma cópia de suas observações fornecidas à Reuters.

“De acordo com a visão dos EUA, a China força as empresas norte-americanas a transferir tecnologia impondo requisitos de joint venture, limitações de capital estrangeiro e procedimentos administrativos de licenciamento”, disse Zhang.

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