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Morto por sniper, general russo é principal baixa de Putin na Ucrânia até o momento

Nota DefesaNet

Acesse a Thread sobre as tropas VDV (paraquedistas) da Rússia.

US-RU-OTAN – Thread a Mística dos VDV Russos (paraquedistas)

O editor

As forças russas sofreram essa semana sua principal perda em território ucraniano desde o início da invasão. O major-general Andrei Sukhovetsky foi morto em combate. Trata-se do oficial de maior escalão abatido pelas forças ucranianas até o momento. A morte aconteceu no início da semana, mas foi confirmada por representantes russos somente na última quinta-feira (3).

Não foi revelado o local onde Sukhovetsky foi alvejado, mas diversas fontes informaram que ele foi atingido por um sniper.

O major-general de 47 anos comandava a 7ª Divisão Aérea e era um dos líderes do 41º Exército Combinado de Armas do Distrito Militar Central da Rússia.

Ao longo de sua trajetória militar Sukhovetsky foi condecorado por sua atuação na anexação da Crimeia, em 2014, e participou da campanha russa na Síria, no ano seguinte.

A perda do major-general é considerada um duro golpe para o presidente russo, Vladimir Putin, e um sinal de que a invasão ao território ucraniano não está se desenrolando da forma que ele previa.

Grupo mercenário atua na Ucrânia

Formado por ex-combatentes russos, ucranianos, bielorrussos e sérvios, eles estão na Ucrânia há meses, segundo contas nas redes sociais ligadas ao grupo.

Centenas de mercenários teriam voado da Líbia para a Ucrânia, local onde o grupo, que tem ligações com grupos privados militares de aliados do presidente Vladimir Putin, foi fundado.

“Eles são especialistas em contrainsurgência, e a Ucrânia é o local de nascimento do grupo”, explica Ruslan Trad, especialista no Grupo Wagner, que traça seus movimentos pelo Oriente Médio e pela África. “Eles são muito bons em formar resistência, mas duvido que eles participem da luta diretamente”, disse ao The Independent.

Os membros do Wagner lutaram na Ucrânia em 2014 ao lado de forças russas e milícias pró-Kremlin. Desde então, ficam disponíveis para serem contratados por governos autoritários para caçar rebeldes e proteger locações no Oriente Médio, África e até América Latina.

Os Estados Unidos já impuseram sanções contra o Wagner por conta de supostos ataques aos direitos humanos, desestabilização de esforços nos países e promoção de campanhas de desinformação que têm como alvo nações ocidentais.

Uma consultoria de segurança de Washington, o Grupo Soufan, avalia que os mercenários do grupo Wagner poderiam atuar em operações no interior do território ucraniano “como parte de um esforço para minimizar o número de militares russos mortos”, assim como fazer falsas operações para aumentar a moral entre os russos e sabotar operações para baixar o a moral dos ucranianos.

Segundo Trad, com base em sua pesquisa, que inclui entrevistas com fontes próximas ao grupo, as ambições deles ainda não são claras. A maioria está sob o comando russo nas províncias mais ocidentais, mas alguns parecem estar na região de Kiev, após atravessar a fronteira da Belarus.

Ainda de acordo com Trad, os mercenários têm mais experiência que muitos da força russa, mas não são tão mortais quanto a elite das forças especiais da Rússia, os spetsnaz, com quem mantém proximidade.

O pesquisador levanta a hipótese de que os mercenários estão sendo posicionados para ações após uma possível vitória da Rússia.

Ucrânia revela chegada de 16 mil voluntários estrangeiros para enfrentar a Rússia

Em pronunciamento realizado por vídeo, Zelensky afirmou que os ucranianos já estão “saudando os voluntários estrangeiros” e que esses milhares de novos aliados “estão a caminho para proteger a liberdade e a vida para nós e para todos”.

O líder ucraniano celebrou a chegada dos estrangeiros que fortalecerão as forças armadas do país, mas garantiu que esta não é a única ajuda que tem recebido de outros países.

“A Ucrânia recebe armas diariamente de nossos parceiros, de verdadeiros amigos. Todos os dias, recebemos mais e mais armas poderosas”, disse.

Presidente descarta rendição Com isso, mesmo diante da ofensiva russa que já ameaça a capital da Ucrânia, Kiev, Zelensky garantiu que não há nenhuma possibilidade de se render ao adversário. “Todas as nossas linhas de defesa foram preservadas. O inimigo não teve sucesso em nenhum sentido na estratégia de defesa. Eles estão reprimidos e condenados, estamos segurando a defesa. Eles quiseram nos destruir tantas vezes, mas falharam”, considerou.

Ainda que a Rússia já tenha causado estragos no país, o presidente da Ucrânia afirmou que vai “reconstruir cada edifício, cada rua, cada cidade”. "Eles (russos) vão nos reembolsar totalmente por tudo o que fizeram contra nosso Estado, contra cada ucraniano."

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