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Mercado mundial de armas curtas dobrou em quatro anos

O mercado legal de armas curtas dobrou nos últimos quatro anos. Neste período passou de aproximadamente US$ 4 bilhões em um ano, chegando aos atuais US$ 8,5 bilhões. Se a esta cifra se somar o comércio ilícito, ela ultrapassará US$ 10 bilhões.

A Espanha pertence ao grupo dos 12 países que exportam, anualmente, mais de US$ 100 milhões neste tipo de armas.

Esses dados são o resultado de um estudo apresentado às Nações Unidas e elaborado pelo grupo suíço independente de pesquisas sobre armas Small Arms Survey. O trabalho, informa a Defense News, conclui que as guerras do Afeganistão e do Iraque, além de outras que acontecem em outros lugares, favoreceram esse crescimento. Além disto, também influiu o fato de que tanto os Estados Unidos como os países europeus são agora mais transparentes ao disponibilizar informações sobre suas transações.

Os principais vendedores mundiais de armas são os Estados Unidos, Itália, Alemanha, Brasil, Áustria, Japão, Suíça, Rússia, França, Coreia do Sul, Bélgica e Espanha. Cada um deles exporta valores que ultrapassam US$ 100 milhões por ano.

O porta-voz do grupo Small Arms Survey, Eric Berman, explicou durante a apresentação desses dados à imprensa que o comércio legal de armas curtas é maior do que o ilegal, embora a venda “ilícita de armas possa causar mais danos ou ser um problema maior”. Entre ambos, garantiu ele, o negócio ultrapassa US$ 10 bilhões por ano, e dessa cifra cerca da metade corresponde à venda de munições.

O Small Arms Survey é um grupo de estudos independente com sede no Instituto Universitário de Altos Estudos Internacionais e de Desenvolvimento de Genebra, Suíça.

Seu informativo foi apresentado às Nações Unidas no início de uma conferência de revisão do Programa de Ação sobre Armas Curtas e Armas Leves, com o qual se pretende aumentar o controle sobre a produção ilegal destes tipos de produtos.

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