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Líderes da OTAN anunciam mais tropas no flanco oriental da aliança em reação à guerra na Ucrânia

Os líderes da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) reunidos em Bruxelas nesta quinta-feira concordaram em incrementar o número de tropas em seu flanco oriental diante da guerra promovida pela Rússia na Ucrânia, e alertaram Moscou contra o uso de armas químicas.

"Permanecemos unidos e decididos em nossa determinação de nos opormos à agressão russa, ajudar o governo e o povo da Ucrânia e defender a segurança de todos os aliados", afirmaram os líderes dos 30 países que formam a aliança em comunicado conjunto após reunião em Bruxelas.

Eles concordaram em estabelecer mais quatro grupos de batalha na Bulgária, Hungria, Romênia e Eslováquia, além de terem alertado a China a não apoiar a guerra russa.

Stoltenberg terá mandato prorrogado na OTAN por um ano, diz mídia

O secretário-geral da aliança militar ocidental Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, vai estender seu mandato como chefe da aliança por mais um ano devido à guerra na Ucrânia, informaram a emissora norueguesa TV2 e o jornal Dagens Naeringsliv nesta quinta-feira, citando fontes não identificadas.

O mandato de Stoltenberg expira em 1º de outubro e ele então assumiria o cargo de presidente do banco central da Noruega, seu país natal, até o final de 2022.

Questionado ao chegar a uma cúpula da OTAN em Bruxelas na quinta-feira se permaneceria na OTAN, Stoltenberg disse: "Deixarei essa decisão para os 30 líderes".

A invasão da Ucrânia pela Rússia há um mês desencadeou a maior crise de refugiados da Europa desde a Segunda Guerra Mundial e levou os países ocidentais a repensar fundamentalmente suas políticas de defesa.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, enviou suas tropas para a Ucrânia em 24 de fevereiro no que ele chama de "operação militar especial" para desmilitarizar e "desnazificar" a Ucrânia. A Ucrânia e o Ocidente dizem que Putin lançou uma guerra de agressão não provocada.

Stoltenberg, economista de formação e ex-líder do Partido Trabalhista da Noruega, foi primeiro-ministro norueguês entre 2000 e 2001 e entre 2005 e 2013 antes de se tornar chefe da OTAN no ano seguinte. Ele também foi ministro das Finanças e ministro da Energia.

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