O líder da Al-Qaeda na Península Arábica (AQPA), o iemenita Naser al-Wahishi, prometeu intensificar a jihad (guerra santa) após a morte de Osama Bin Laden, segundo uma mensagem monitorada pelo Centro de Vigilância de Sites Islamitas (Site).
"Os americanos mataram o xeque, mas devem saber que as brasas da jihad se avivarão agora, mais do que durante sua vida", afirmou Al-Wahishi na mensagem. "Não acreditem que o assunto terminou, o que virá será ainda pior, o que os espera será mais intenso", completou.
A AQPA foi criada em 2009 com a fusão dos braços iemenita e saudita da Al-Qaeda.
Osama bin Laden é morto no Paquistão
No final da noite de 1º de maio (madrugada do dia 2 no Brasil), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou a morte do terrorista Osama bin Laden. "A justiça foi feita", afirmou Obama num discurso histórico representando o ápice da chamada "guerra ao terror", iniciada em 2001 pelo seu predecessor, George W. Bush. Osama foi encontrado e morto em uma mansão na cidade paquistanesa de Abbottabad, próxima à capital Islamabad, após meses de investigação secreta dos Estados Unidos .
A morte de Bin Laden – o filho de uma milionária família que acabou por se tornar o principal ícone do terrorismo contemporâneo -, foi recebida com enorme entusiasmo nos Estados Unidos e massivamente saudada pela comunidade internacional. Três dias depois e ainda em meio resquícios de dúvidas sobre o fim de Bin Laden, a Casa Branca decidiu não divulgar as fotos do terrorista morto. Enquanto isso, Estados Unidos e Paquistão debatem entre si as responsabilidades e falhas na localização do líder da Al-Qaeda.