A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, se concentrará na defesa das regras internacionais no Mar do Sul da China, fortalecendo a liderança dos EUA na região e expandindo a cooperação em questões de segurança durante sua viagem ao Vietnã e Cingapura, disse uma autoridade da Casa Branca à Reuters.
A viagem será a primeira de Kamala à região, tornando-a a única vice-presidente dos EUA a visitar o Vietnã, que tem como objetivo conseguir apoio internacional para conter a crescente influência mundial da China.
Os países são parceiros essenciais para os EUA devido a sua localização, ao tamanho de suas economias, sua relação comercial com os EUA e parceria de segurança em questões como o Mar do Sul da China, disse a autoridade.
Ex-inimigo dos EUA, o Vietnã emergiu como um parceiro importante dos EUA e um oponente vocal das reivindicações territoriais chinesas no Mar do Sul da China. Vários países da região saúdam amplamente a presença norte-americana em face da militarização da área por Pequim e sua vasta guarda costeira e frota pesqueira.
"Não queremos ver nenhum país dominar aquela região ou tirar vantagem da situação de poder para comprometer a soberania de outros", disse a autoridade da Casa Branca.
"A vice-presidente vai sublinhar que deve haver passagem livre para o comércio, em todo o Mar do Sul da China, e nenhum país deve desrespeitar o direito dos outros", acrescentou.
Esta não será a primeira reunião de Kamala com líderes na Ásia. Ela já realizou reuniões bilaterais presenciais e virtuais na Casa Branca com o presidente sul-coreano, Moon Jae-In, e o primeiro-ministro do Japão, Suga Yoshihide.
Yellen dirá que agenda de Biden é chave para manter status de superpotência dos EUA, diz CNBC
A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, dirá nesta quarta-feira que cumprir a agenda econômica do presidente norte-americano, Joe Biden, é fundamental para manter o status do país como superpotência mundial, noticiou a CNBC.
Yellen usará um discurso em Atlanta para dizer que a rápida recuperação diante da recessão é resultado direto das decisões do governo Biden, acrescentou a CNBC.