Nesta segunda-feira, cerca de 50.000 pessoas se reuniram no Parque da Paz, perto do epicentro da explosão que em 1945 destruiu Hiroshima.
"Nos comprometemos a transmitir ao mundo as experiências e necessidades de nossos hibakusha (vítimas da bomba atômica) e a fazer tudo o que pudermos para conseguir a verdadeira paz de um mundo sem armas nucleares", disse o prefeito da cidade, Kazumi Matsui.
"O governo continuará a defender um mundo livre de armas atômicas e a apoiar as atividades para difundir a memória daqueles que sofreram com a bomba nuclear para além de nossas fronteiras e por diversas gerações", completou o primeiro-ministro Yoshihiko Noda, acrescentando que o país pretende liderar debates globais sobre desarmamento e não-proliferação.
Lembrando o acidente nuclear de Fukushima, em 2011, Matsui também conclamou o governo a estabelecer uma política nuclear que "garanta a segurança" dos cidadãos japoneses.
O lançamento de duas bombas nucleares contra cidades japonesas (Hiroshima, no dia 6 de agosto, e Nagazaki, três dias mais tarde) levaram à rendição do Japão na Segunda Guerra Mundial. Hoje, os sobreviventes têm entre 70 e 80 anos.