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Faleceu o Ás dos panzer Otto Carius

Ricardo Fan


Faleceu na data de hoje 24JAN2015, um dos últimos comandantes de Tigre, Otto Carius, segunda a nota publicada no site: tiger-apotheke.de, ele faleceu enquanto dormia, cercado por seus entes queridos em sua casa e em seu ambiente familiar, após uma "curta doença", porém grave.

Otto Carius nasceu em 27 de maio de 1922 em Zweibrucken, Rheinland-Pfalz no sudeste da Alemanha.

Quando se graduou em sua escola, a segunda guerra mundial eclodiu e ele se alistou como voluntário e 104º batalhão de infantaria, onde foi iniciado seu treinamento, até ser comissionado no 21º regimento Panzer como artilheiro em um Pz-38t, durante a Operação Barabarossa.

Depois de um ano de guerra Carius foi aceito para o curso de formação de oficiais e depois de concluído foi integrado ao 502 (Schwere Panzer Abteilung – SPzABT 502) em abril de 1943.

Neste batalhão recebeu seu primeiro Tigre, como comandante de tanque na 2ª Campania do 502 (o número 217) , que foi posicionada em Leningrado.

Durante esta fase destruiu vários tanques russos, entre eles SU-85, T-34s, etc.

Em Junho de 1944 foi transferido para Dunaburg para defender uma linha vital Alemã, contra um grande ataque russo. Nesta batalha com 2 Zugs¹ de Tigres destruiu nada menos que 14 T-34/85 e um JS-1.

Em Agosto de 1944 Carius recebeu o comando da 2ª Campania da nova Panzerjager Abteilung 512, em Paderborn, armada com os poderosos Jagdtigers.

Em Março de 1945 com seu grupamento ainda em fins de treinamento dirigiu-se as pressas para a famosa defesa do Reno, e no dia 15 de Abril de 1945 se entregou aos americanos.

Carius ganho a Cruz de erro de Espadas e Diamantes e depois da guerra, abriu uma farmácia que tinha o sugestivo nome de Tiger Apotheke. Ele ainda escreveu um livro de suas memórias sobre a luta nos Tigers, entitulado de “Tiger im schlamm” (tigres na lama).

¹ Táticas de Combate


Os Tigres quando iam as batalhas, iam em 4 formações básicas, em linha (Linie), com o líder de pelotão (Zuegfuherer) na extrema a direita, a linha vertical (Reihe), com o líder de pelotão no terceiro veículo, a linha dupla (Doppelreihe), num formato de caixa com o líder (muito utilizada para aproximação), com o líder no topo da linha da direita e por último a cunha (Keil), a mais utilizada para ataques com o líder de pelotão, juntamente com o líder de seção separados 100 metros.

Normalmente a formação preferida pelos pelotões de Tigre, era a de cunha, pois de acordo com seus comandantes era a mais fácil de defender um terreno e mudar de direção de maneira rápida. Esta tática foram desenvolvidas em várias situações de guerra, e obviamente que cada comandante tinha sua maneira de atacar o inimigo.

Nota Defesanet:

Artigo recomendado: Tigres na Normandia -A exploração tática do terreno pelos carros de combate pesados germânicos (Link) por Fabricio Gustavo Dillenburg.

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