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EUA e Rússia discutem limites de armas nucleares em Genebra na quarta-feira

Representantes de Estados Unidos e Rússia devem se reunir em Genebra na quarta-feira para explorar a concepção de um novo acordo que limite as armas nucleares que eventualmente poderia incluir a China, disseram autoridades norte-americanas nesta segunda-feira.

O presidente norte-americano, Donald Trump, disse que gostaria de ver um acordo de controle de armas da “próxima geração” com a Rússia e a China para cobrir todos os tipos de armas nucleares. Ele abordou o tema individualmente com o presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente da China, Xi Jinping, inclusive mais recentemente na cúpula do G20, em Osaka, no mês passado.

A China não é parte dos pactos de armas nucleares entre Estados Unidos e Rússia e não se sabe o quanto Pequim estaria disposta a participar das negociações, disseram as autoridades, que falaram com os repórteres sob condição de anonimato.

“Um bom encontro seria conseguir uma maior clareza sobre onde os russos veem as coisas com os chineses”, disse uma autoridade.

O vice-secretário de Estado dos EUA, John Sullivan, liderará a delegação, que incluirá Tim Morrison, importante assessor do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, e representantes do Pentágono, do Estado Maior e da Agência de Segurança Nacional, disseram as autoridades.

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, liderará a delegação russa, disseram as autoridades norte-americanas.

“Nós realmente sentimos que —toque a madeira— nós realmente chegamos a um ponto em que podemos tentar começar de novo”, disse uma autoridade dos EUA.

“Eu digo —toque a madeira— porque estamos sempre apenas a um incidente, infelizmente, de as coisas saírem dos trilhos”, acrescentou.

As relações entre Estados Unidos e Rússia têm sofrido há tempos, deteriorando-se depois que a Rússia anexou a Crimeia da Ucrânia em 2014 e apoiou o presidente sírio, Bashar al-Assad, na guerra da Síria.

Trump tem buscado melhores relações, mas foi atrapalhado por uma investigação de dois anos sobre a campanha de influência de agentes russos para atacar a rival democrata de Trump na eleição presidencial de 2016, Hillary Clinton.

 

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