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DIA D – “Bravura e sacrifício”: rainha Elizabeth e líderes mundiais aplaudem veteranos

A rainha Elizabeth do Reino Unido se uniu a líderes mundiais, entre eles Donald Trump e Angela Merkel, para comemorar o 75º aniversário do Dia D, a maior invasão por mar da história e um feito que ajudou a encerrar a Segunda Guerra Mundial.

A rainha, o príncipe Charles, presidentes e primeiros-ministros se levantaram para aplaudir veteranos do combate, que vestiam uniformes repletos de medalhas, em um palco gigantesco ao lado de uma guarda de honra após a exibição de um filme sobre a invasão na Normandia.

“Todos nós tínhamos um papel — eu não estava nervoso, estava apreensivo, como todos os outros”, disse Bert Edwards, relembrando seu papel 75 anos atrás como marinheiro do HMS Bellona da Marinha Real.

“É algo que acontece uma vez na vida, e dá um pouco de orgulho ter participado”, disse ele durante o filme.

A primeira-ministra britânica, Theresa May, teve a companhia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e sua esposa, Melania, que estavam no último dia de visita de Estado ao Reino Unido, nos eventos comemorativos realizados em Portsmouth.

O presidente francês, Emmanuel Macron, o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, o premiê australiano, Scott Morrison, a chanceler alemã, Angela Merkel, e líderes e figuras destacadas de 10 outros países também compareceram.

“Agora que nos unimos para prestar homenagem àqueles cuja bravura e sacrifício nas praias da Normandia marcaram um ponto de inflexão na Segunda Guerra Mundial, prometemos nunca esquecer a dívida que temos com eles”, disse May.

Nas primeiras horas de 6 de junho de 1944, mais de 150 mil tropas aliadas partiram de Portsmouth e de áreas vizinhas para iniciar o ataque por terra, mar e ar à Normandia, que acabou levando à libertação da Europa Ocidental do regime nazista.

À altura da invasão à Normandia, forças soviéticas vinham combatendo a Alemanha no leste há quase três anos, e o chefe do Kremlin, Josef Stalin, havia exortado o premiê britânico, Winston Churchill, a abrir uma segunda frente de batalha ainda em agosto de 1942.

A invasão, cujo codinome era Operação Overlord e foi comandada pelo general norte-americano Dwight D. Eisenhower, continua sendo o maior ataque anfíbio da história e envolveu quase 7 mil navios e aeronaves em um trecho de 80 quilômetros do litoral francês.

Os 16 países que participaram do evento firmaram uma proclamação para “garantir que o horror inimaginável destes anos nunca se repita”.

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