The military defeat of ISIS is essential but not sufficient.
(A derrota militar do ISIS é crucial, porém não basta)
General Joseph Votel – Combatant Commander – US Central Command (CENTCOM)
Frederico Aranha – Pesquisador
A prolongada derrocada desde 2015 do projeto do DAESH (ISIS – Islamic State of Iraq and Syria) de criar um moderno califado, chegou a um ponto em que cabe perguntar: O que ocorrerá depois do califado finado? Ao passo que a batalha por Mosul encaminha-se lentamente para inevitável conclusão – já perdura quase oito meses – analistas prenunciam convictamente o fim do DAESH à medida que o território do grupo sofre violenta hemorragia, perdendo ele acesso à outrora pujante base de taxação, extorsão e confiscos e com pouco para celebrar nas suas operações de mídia.
Ao contrário da ascensão a partir de relativa obscuridade, em que o grupo forjou seu destino com estratégia paciente e execução competente das campanhas militares, resultando na conquista de considerável território na Síria e Iraque, a sobrevivência futura do DAESH será determinada não somente por sua própria iniciativa, mas pelas ações de terceiros.
Essa necessária e complexa interação de atores, locais e estrangeiros, com efeitos imprevisíveis, permite traçar possíveis trajetórias para o movimento há dez anos autodenominado “Estado Islâmico”.
Conflito permanente
Com base na gama de possibilidades que vão do completo colapso ao futuro ressurgimento, a organização poderá sobreviver à iminente derrota militar. Essa hipótese se apoia em pesquisa histórica de insurgências do CSP (Contemporary Security Policy) (1), indicando que grupos insurrectos raramente colapsam e desaparecem. Com efeito, como demonstra a própria história do DAESH, esses grupos são bem capazes de resistir à perda de território, retornando aos primeiros estágios de organização, recrutamento e arrecadação de fundos.
De acordo com a RAND (2), enquanto o DAESH adotou no passado a estratégia de prover segurança e controlar populações simpáticas a sua causa, demonstrou grande habilidade para sobreviver sem território, como ocorreu entre 2008 e 2013 no Iraque. No futuro, a luta subterrânea que, talvez, sucederá no rastro da queda de Mosul e Raqqua, não exigirá um grande número de militantes. Os veteranos do grupo são experientes na arte de se misturar à população local, ensejando um conflito de baixa intensidade.
Quando e se o DAESH se tornar clandestino, sua habilidade para arrecadar fundos estará severamente reduzida, comparada com a atual, embora possa ter algum sucesso por meio de extorsão, contrabando e taxação da população nas áreas onde se mantiver ativo. Seus ataques serão menos espetaculares, porém manterá a capacidade de conduzir operações do tipo hit-and-run (incluindo ataques suicidas), emboscadas, assassinatos seletivos e em massa e surtidas de snipers.
Empregarão extensivamente artefatos do tipo IED (Improvised Explosive Devices), como ficou demonstrado em áreas distantes do foco em Mosul (3). Reconstituir uma insurgência em grande escala será um tanto impossível para o DAESH, por isso seus militantes terão de calibrar apropriadamente o equilíbrio entre proteger a população, que eles dizem representar, e engajar-se em ações predatórias para financiar suas operações. Há, também, a possibilidade de surgirem grupos dissidentes disputando o controle da situação onde ocorrer vazios de liderança.
Um dos maiores problemas a ser enfrentado pelo DAESH, será proteger os militantes estrangeiros que migraram para combater pelo califado. A atual liderança assumiu o comando por força da derrota no Iraque em 2007, demonstração do impacto negativo no então Estado Islâmico do Iraque provocado pela perda de território, abalando sua capacidade e habilidade para proteger os combatentes estrangeiros, a maioria, que ao cabo se dispersaram (4).
Veículos adaptados pelo ISIS/DAESH, para missões suicidas, foram capturados em Mosul, pelas forças iraquianas. Foto – US Army
Hoje, o contingente de militantes estrangeiros não compõe a maioria, mas é muito significativo, não só pela quantidade, mas pela capacidade de luta – em Mosul, o núcleo duro, a tropa de elite que mantém a feroz resistência é composta de chechenos, uzbeques, kosovares, uigures (etnia chinesa islamita), uma unidade de língua francesa (certamente tunisianos e argelinos), árabes da Península, Iraquianos e outros. O scholar Daniel Byman (Director of Georgetown University's Center for Peace and Security Studies’s) observou que a maioria desses combatentes estrangeiros que foram para o Iraque e Síria, nunca mais poderão voltar para casa, embora alguns tentem a Europa infiltrados nas levas de refugiados. A quase totalidade ficará no Oriente Médio ou irá para zonas conflagradas na África e Ásia.
Ao que tudo indica, esses fragmentos de tropa, transformados em guerrilheiros, poderão formar uma organização terrorista clandestina, talvez um DAESH 2.0. A par de conduzir reides esporádicos, vão descansar, reorganizar-se e rearmar-se. Foi o que ocorreu com a Al Qaeda e o Taliban após 2001. Derrotado, dispersado e quase eliminado, o Taliban hoje controla ou contesta cerca de 40% do território afegão e a Al Qaeda, praticamente desarticulada então, opera em pelo menos seis teatros de guerra – Síria, Iêmen, África Central e Ocidental, Somália e Afeganistão.
Ainda não há razão para acreditar que o DAESH está prestes a ser eliminado. Os dois fatores que permitiram ao predecessor “Estado Islâmico do Iraque” recompor sua organização e tornar-se uma ameaça global – a guerra civil na Síria e a manipulação política das tensões sectárias no Iraque – permanecem poderosas variáveis dos eventos futuros na região.
A pesquisa da RAND (5), que examinou insurreições entre 1945 e 2009, demonstra que a mais importante condição para reduzir a intensidade e duração dos conflitos é a habilidade da contra-insurgência de restringir apoio tangível aos insurrectos. Para alcançar esse objetivo, os serviços de informação e segurança, forças policiais e controle de fronteiras são críticos, e nem o Iraque, nem a Síria, atualmente, têm algum desses contingentes em quantidade ou qualidade.
O DAESH luta ferozmente em Mosul, empregando ataques suicidas em escala industrial de acordo com o pesquisador Charlie Winters do King College (6), que consignou mais de 900 operações kamikase, até agora. Muitos dos imolados são iraquianos locais – voluntários noviços influenciados pelo grupo, no controle da cidade desde 2014. Por precaução, as maiores lideranças estão se transferindo para Raqqa e para Deir ez-Zor na Síria, visando se preservar.
Enquanto forças curdas e rebeldes reunidas numa grande coalização – SDF (Syrian Democratic Forces), apoiada pelo EEUU, avançam e retomam territórios do DAESH, ocupando toda a estratégica área de Taqba (onde se localiza a maior represa geradora de energia da Síria e o maior reservatório de água do país), nas cercanias de Raqqa, os extremistas vêm se reinfiltrando em áreas no Iraque, sobretudo na província de Diyala onde há inúmeras “células adormecidas” deixadas para trás quando foram expulsos da região. De qualquer forma, o DAESH pode continuar operando com um orçamento restrito, tal qual a Al Qaeda nos anos 2000, e manter-se ativo na esfera virtual por meio de operações de mídia e propaganda (7).
O DAESH, apenas outro ator agitando-se no atoleiro da desordem e caos constantes, continuará a se beneficiar da instabilidade na Síria. É remota a possibilidade do regime Assad projetar em curto prazo uma formação poderosa sobre o coração da região sunita no leste sírio (8). Sendo assim, o DAESH sobressai como um dos poucos grupos, ou o único talvez, apto e com vontade de prover um mínimo de serviços à população sunita da área.
Cumprido o objetivo de retomar os maiores centros urbanos, a coalizão anti-DAESH se verá desafiada a administrar o vasto território que outrora era o califado (9). Baseados nessa conjuntura multiforme, Colin Clarke (Rand Corporation) e Craig Whiteside (Naval War College, Monterey), associados no International Centre for Counter Terrorism (ICCT) – The Hague, analisaram os três atores potenciais da coalizão – grupos locais, os Estados e as forças de intervenção estrangeiras – diagnosticando os prováveis fatores que vão motivar a trajetória futura do DAESH.
Quem comanda os sunitas?
Esta questão política tem sido o cerne do conflito desde quando o governo americano desencadeou em 2007 forte intervenção de tropas e diplomatas no Iraque, abrindo caminho para uma reaproximação dos Sunitas, governando nessa ocasião o maior número de províncias, e o Governo nacional. Essa aliança, que numa certa altura era uma promessa real, fracassou e desde 2010 o DAESH capitalizou oportunisticamente sua lenta deterioração (10).
Craig e Whiteside (cit.) afirmam que por volta de 2014, a maioria dos iraquianos das áreas sob controle sunita aceitaram e até abraçaram a causa do DAESH, muito mais em decorrência de recomendação da inepta e corrupta classe política sunita, do que pela perda de legitimidade da administração nacional chefiada por Malik – ausente e de certa forma conivente, por não coibir os excessos das milícias xiitas praticados contra os sunitas.
Prosseguem, perguntando: Agora que os sunitas aprenderam a dura realidade que a revolução utópica do ISIS prometia entusiasticamente, mas não realizou, quem preencherá o vácuo resultante? A forte estrutura e organização do Partido Islâmico Iraquiano, à frente do governo de muitas províncias sunitas, fracassou em praticar uma boa governança, criando a brecha para o ISIS oferecer-se como uma alternativa viável. Por outro lado, a tentativa dos políticos sunitas de voltar ao poder com uma agenda radical, após seu prévio fracasso (incluindo a embaraçosa perda de Mosul) – somada à histórica postura antiocidental – significa que não são parceiros ideais para o governo iraquiano. Como aponta a pesquisadora Rasha Al Aqeedi (11), questões incluindo corrupção, políticas centralizadas e locais desacreditadas e ideologias radicais, são os maiores obstáculos para a existência de um bom governo no Iraque – talvez maiores do que a visão convencional de que a rejeição sunita a uma ordem xiita, tenha sido o maior fator para a ressureição do ISIS nas áreas mais voláteis do país.
Um obstáculo para a promoção de políticos sunitas é a tática praticada há tempos pelo DAESH de eliminação de futuros rivais (12). Começando com o desmantelamento das milícias tribais sunitas locais SAHWA (Al–Sahwa Al-Islamiyya) no Iraque e a cooptação de lideranças das mais diversas tribos depois de 2008, o movimento usou de “violência calibrada” (13) contra sua própria população – expulsou ou dizimou os líderes locais, dividindo o tecido social – possivelmente de forma definitiva. De qualquer modo, se os atores sunitas regionais puderem inspirar o ressurgimento de uma estrutura governamental local, com apoio nacional e de agentes externos, o DAESH se verá impedido de competir em qualquer área fora do califado remanescente, se houver.
“Suserania ou Soberania? ”
De acordo com Craig e Witheside (cit.), a resposta para essa pergunta é diferente para ambos os lados da fronteira Síria-Iraque. No Iraque o governo atual, liderado pelo Primeiro-Ministro Haider al-Abadi, está às voltas com a necessidade de restringir a atuação de certas milícias da PMF – Forças de Mobilização Popular (Xiita), especialmente após alegações de atrocidades praticadas contra os sunitas em Tikrit, em 2015. Todavia, cercear indefinidamente a atuação das diversas milícias será quase impossível, até porque sua ausência do campo de batalha vai impedi-las de lograr influência política e o almejado prestígio. Por outro lado, as milícias podem jogar um jogo de espera, obtendo benefícios pela não participação na libertação de Mosul, uma vez que as forças governamentais estarão exaustas, possivelmente dizimadas, após o fim da campanha – ao passo que as milícias não.
O emprego das Forças Especiais e da Polícia Federal iraquianas como infantaria regular no feroz combate urbano porta-a-porta em Mosul (14) está solapando a capacidade militar do Estado iraquiano, vital para passar da fase ofensiva a uma transição exitosa para a estabilidade, seja a forma que tiver. Craig e Witheside (cit.) questionam: Quem preencherá o vácuo na segurança? Se o governo iraquiano for obrigado a se valer das suas Forças de Mobilização Popular para tanto, as chances do DAESH retornar ao Iraque serão elevadas, pois tais forças não têm nenhuma pertinência nas áreas sunitas, antes pelo contrário. A legitimidade da administração Abadi tem um ponto desfavorável, apesar do sucesso contra o ISIL. Seu mandato precisa ser cumprido se a derrota do ISIL for definitiva, administrando ao mesmo tempo uma disputa política com os rivais – o ex-Primeiro Ministro Mouri al-Maliki (xiita), e o clérigo xiita populista Muqtada al-Sadr (Dez anos atrás, o nome do clérigo era sinônimode choques elétricos e furadeiras – os instrumentos preferidos do seu poderoso Exército Mahdi para empreender torturas e assassinatos. No final de 2006, cerca de 3.000 sunitas foram massacrados pelos sadristas num campo de futebol em Adhamyia, leste de Bagdá, que tomou o nome de “cemitério dos mártires”). Caso um deles assuma o poder no futuro, desagradará a Washington, que talvez resista em cooperar com o novo governo.
No tocante à Síria, Craig e Whiteside (cit.) sustentam que a chance do regime Assad retomar território há muito em mãos rebeldes é remota e mais complexa pelo fato dos inúmeros atores presentes com diferentes objetivos políticos (mais de duzentas milícias rebeldes e pró-governo; forças estrangeiras de cinco países – Rússia, EEUU, Turquia, Irã, Inglaterra).
Uma derradeira retirada do DAESH para os santuários ao longo do rio Eufrates, vai deflagrar brutal competição por recursos e influência entre tribos, grupos jihadistas, grupos rebeldes, o Estado e forças pró-regime. Ao contrário do Iraque, na Síria o grupo é um outsider com poucos vínculos, reforçados, na verdade, à medida que controlou territórios e influenciou populações. Desde 2013, o DAESH tem ali sucesso pontual explorando recursos naturais e valendo-se das divisões sectárias para recrutar combatentes, demonstrando quão positivo é o teatro sírio para a sobrevivência do grupo. Sendo assim, continuará relativamente influente no país por algum tempo.
Tropas francesas disparam com o sistema Nexter CAESAR contra posições do ISIS/DAESH. Foto US Army
Atores externos e Potências regionais
A participação gradual de potencias estrangeiras na guerra civil na Síria tornou-a, claramente, catastrófica sob qualquer ângulo – desde a escalada do risco de tornar-se um conflito regional, o que, de certa forma, já sucede, a chocantes tragédias humanitárias. Contudo, diante do objetivo limitado de bater o DAESH, a intervenção produziu resultados concretos, evidenciados não só pela retomada de extenso território antes dominado pelo grupo, como pelo consequente desbaratamento das suas principais fontes de recursos.
O futuro da facção será profundamente solapado se o EEUU acordar uma parceria de longo prazo com quem da coalização regional anti-DAESH sobreviver, trabalhando para incrementar a troca de informações, apoiando ações de segurança preventivas e a vigilância de grandes áreas nas regiões rurais. Além disso, é importante que os militares americanos e associados refinem o treinamento, o provisionamento e assessoramento das forças de segurança locais (15).
Se os americanos falharem em aprender dos erros cometidos previamente ao abandonar a região, os admiradores e filiados do DAESH terão terreno fértil para convencer ambos os lados da fronteira Síria-Iraque de que os jihadistas são a única força que quer e é capaz de defender os interesses dos sunitas. A ideia de proteger os sunitas de atores externos é usada insistentemente pelo grupo na sua propaganda, como uma referência contra a influência gradativa do Irã tanto na Síria quanto no Iraque (16).
O desafio em Raqqa e de resto no leste da Síria será a crescente tensão Curdos – Turquia (apoia o SFA Exército Sírio Livre – milícias árabes e turcomanas adversarias dos curdos e de alguns grupos tribais árabes). Se o PKK (Partido dos Trabalhadores Curdos), alinhado com a SDF (Forças Democráticas da Síria) (17), porventura envolver-se em operações para liberar áreas urbanas, a tensão com a Turquia e árabes poderá se tornar incontrolável. Acima de tudo, os turcos não aceitarão o YPG no papel de governante do Curdistão Sírio, todavia as milícias curdas não abrirão mão de territórios conquistados.
Apesar de compor a mais eficiente força de combate em operação na Síria, será que poderão ser eventualmente abandonados como aliados em favor da manutenção de boas relações com a Turquia? O EEUU acha-se numa posição delicada, por um lado contemporizando com a Turquia sua aliada na NATO – o segundo maior exército da organização – e por outro assegurando aos Curdos que seus ganhos políticos e territoriais não vão simplesmente malograr.
No último abril, as tensões atingiram um nível de quase ruptura quando aviões turcos bombardearam posições curdas na Síria e no Iraque. Os alvos eram combatentes do YPG, porém unidades do Peshmerga foram atingidas no Monte Sinjar, noroeste do Iraque, segundo os turcos por engano (18). O Presidente Erdogan da Turquia tem insistido que os militares turcos podem desempenhar um papel significativo na retomada de Raqqa do Daesh, rechaçando a necessidade de os americanos manterem a aliança com os curdos para tal.
Analistas especularam que a Turquia poderia lançar uma ofensiva antes do encontro de Erdogan com Trump em 17 a 19 deste mês, o que não ocorreu (19). Qualquer movimento turco, sem a aprovação dos americanos, será capaz de aprofundar uma crescente expectativa de ruptura entre Ankara e Washington (20).
E o amanhã?
Assim como ocorreu uma década atrás no Iraque, o DAESH poderá uma vez mais adaptar-se, evoluir e sobreviver. No entanto, a questão importante é quão influente poderá ser ele no futuro. A presente geração de dirigentes e militantes do grupo restabeleceu sua segurança, o serviço de inteligência e a estrutura financeira em Mosul após a retirada dos americanos em 2010 (21), e poderá fazê-lo novamente agora se as condições forem suportáveis, evoluindo de operações semiconvencionais para ações clandestinas focadas em explorar a marginalização dos sunitas, revitalizando networks familiares, testando a administração central e provincial em certas áreas, e expandindo governanças fantasmas onde possível.
Os veteranos do DAESH sempre estiveram preparados para essa eventualidade; numa mensagem de áudio de maio de 2016, o agora morto Abu Muhammad al-Adani, segundo em comando e porta-voz da organização, historiou o ocaso e a ascensão conturbada do grupo e alertou que qualquer futura reversão à guerrilha não decretará o fim do movimento, mas será apenas uma etapa da jornada. Adnani foi honesto: o califado está se desintegrando. A menos que os membros da coalização anti-DAESH sejam capazes de tomar medidas que eliminem ou minimizem as futuras possibilidades aqui conjecturadas, subtraindo motivações para os membros do DAESH prosseguir na luta, a pestilência continuará a contribuir para a persistente desordem na região, que tem provado ser contagiosa e resiliente.
* Sigla em árabe de “Estado Islâmico do Iraque e Levante” (‘al-dowla al-islaamiyya fii-il-i’raaq wa-ash-shaam’). Denominação oficial empregada pela NATO, Governos e serviços ocidentais.
NOTAS
1. http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13523260903326602
2. http://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/research_reports/RR1100/RR1192/RAND_RR1192.pdf
3. http://www.washingtoninstitute.org/uploads/Documents/opeds/Knights20161025-CTCSentinel.pdf
4. https://www.ctc.usma.edu/posts/analysis-of-the-state-of-isi-english-translation-2
5. http://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/research_reports/RR200/RR291z1/RAND_RR291z1.pdf
8. https://www.lawfareblog.com/islamic-states-coming-rural-revival
9. https://tcf.org/content/commentary/disarray-among-iraqi-sunnis-yields-opportunity-nationalism/
10.https://www.the-american-interest.com/2016/09/26/the-once-and-future-mosul/
11.https://tcf.org/content/commentary/disarray-among-iraqi-sunnis-yields-opportunity-nationalism/
12.http://edition.cnn.com/2008/WORLD/meast/08/07/iraq.main/
14.https://www.ctc.usma.edu/posts/defeat-by-annihilation-mobility-and-attrition-
in-the-islamic-states-defense-of-mosul
15.http://carnegieendowment.org/sada/?fa=68464
17.Criada em outubro/2015, a SDF é a Força de Defesa da Federação Democrática do Nordeste da Síria formada por três cantões do Curdistão Sírio (ou Ocidental), também conhecida como ROVAJA, cuja ideologia assenta-se na democracia, secularismo e federalismo. Pluriétnica, agrupa mais de 80.000 combatentes, predominantemente curdos (~60.000 – YPG Unidades de Proteção da População, YPJ Unidades de Proteção das Mulheres, YPG/YPJ Forças Antiterroristas)) e árabes (~20.000) além de armênios, circassianos, assírios, caldeus, turcomanos, chechenos. É apoiada pelo EEUU, Rússia, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Curdistão Iraquiano ou Oriental (PESHMERGA). Opõe-se à Turquia, Al Qaeda, ao DAESH e às milícias apoiadas pelos turcos e aos jihadistas em geral.
21.http://www.rand.org/pubs/research_reports/RR1192.html
ENLACES ELETRÔNICOS
https://www.ctc.usma.edu/posts/analysis-of-the-state-of-isi-english-translation-2
http://jihadology.net/category/islamic-state-of-iraq-and-al-sham/
https://news.siteintelgroup.com/tag/106.html
https://misterxanlisis.wordpress.com/author/misterxanalisis/
http://spioenkopjp.blogspot.com.br/