A instalação do THAAD na Coreia do Sul é um "veneno" que prejudica muito o desenvolvimento sadio das relações entre os países do nordeste da Ásia, agrava a tensão e o confronto na região, e traz grandes crises para a paz e a estabilidade da região.
O especialista norte-americano sobre as questões da Ásia, Saul Saunders, publicou ainda em 2001 um artigo chamado "OTAN na Ásia", indicando que os Estados Unidos devem estabelecer um mecanismo de segurança multilateral semelhante à OTAN. Nos últimos anos, com o lançamento da estratégia "reequilíbrio da Ásia-Pacífico", os EUA aceleraram a criação de alianças trilaterais com o Japão, Austrália, e Coreia do Sul, para construir a OTAN asiática e consolidar sua hegemonia na região Ásia-Pacífico.
A instalação do THAAD na Coreia do Sul é um importante passo para que os EUA criem a "OTAN asiática", e também faz com que o nordeste da Ásia esteja coberto sob a sombra da hegemonia dos EUA e a erupção de uma nova Guerra Fria.
O professor catedrático adjunto da Universidade de Liaoning, Li Jiacheng, apontou que o Japão já estabeleceu o radar do mesmo tipo do THAAD, por isso, após a instalação do THAAD na Coreia do Sul, será construído um bloqueio antimíssil contra a China no Oceano Pacífico, junto com o THAAD já instalado em Guam.
Para a Coreia do Sul, o THAAD poderá prejudicar gravemente as relações com os países vizinhos, incluindo a China, deteriorar o ambiente de segurança da Coreia do Sul e rachar a sociedade sul-coreana.
Para a Península Coreana, o THAAD poderá intensificar o confronto militar entre a República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e a Coreia do Sul, estimular a RPDC a desenvolver mais armas nucleares, e agravar a situação da Península.
THAAD – Terminal High-Altitude Area Defence
O sistema THAAD de defesa antimísseis é um sistema de armas facilmente transportável, de aplicação defensiva para proteger contra ameaças, como mísseis balísticos a distâncias até 200 quilômetros e em altitudes de até 150 km.
O míssil THAAD (Terminal High Altitude Area Defence) Defesa de Área a Grande Altitude, destina-se a interceptar mísseis balísticos de curto e médio alcance.
Os mísseis do sistema caracterizam-se essencialmente por terem capacidade de atingir altitudes muito elevadas, tendo capacidade para atacar ogivas de sistemas de mísseis balísticos inimigos.
Além do míssil, e depois da fase inicial de voo, e em vez da oriva tradicional, é libertado um veículo interceptor que se separa do corpo do míssil e acelera até uma velocidade de 24.0000 a 36.000km/h. A essa velocidade ele dirige-se contra o alvo, destruindo-o por impacto. O sistema, utiliza rotinas de inteligência artificial e tem capacidade para identificar visualmente o alvo e distingui-lo de qualquer outro tipo de objecto.