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China realiza exercícios militares perto de Taiwan

China organiza esta semana exercícios militares perto de Taiwan, em meio a crescentes tensões com a ilha administrada por um governo rival, e que Pequim não descarta recuperar pela força.

A administração chinesa da segurança marítima publicou no domingo e nesta segunda-feira duas advertências proibindo a entrada em espaços aéreos e marítimos em razão de "atividades militares".

Estas zonas, em frente a uma parte das costas das províncias de Zhejiang (leste), Fujian (leste) e Guangdong (sul), localizam-se ao norte e sudoeste, respectivamente, da ilha de Taiwan.

Nenhum detalhe foi dado sobre a extensão desses exercícios, o último dos quais está marcado para sexta-feira. A China considera Taiwan como uma das suas províncias, apesar de o território insular de cerca de 23 milhões de habitantes ser de fato independente desde o final de uma guerra civil em 1949.

A China voltou a mostrar firmeza na semana passada com a publicação de um documento oficial sobre as orientações de suas forças armadas: "A China deve ser e será reunificada".

Desde a chegada de Tsai Ing-wen à presidência taiwanesa em 2016, as relações entre os dois governos são frias. No início do mês, os Estados Unidos autorizaram a venda de armas a Taiwan por um montante de 2,2 bilhões de dólares, o que causou a ira de Pequim.

Os Estados Unidos romperam suas relações diplomáticas com Taiwan em 1979 para reconhecer o governo comunista em Pequim como o único representante da China. Continua, porém, a ser o aliado mais poderoso da ilha e seu principal fornecedor de armas.

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