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China diz querer manter estabilidade no disputado Mar do Sul da China

O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse nesta segunda-feira que Pequim quer manter a estabilidade no Mar do Sul da China no momento em que busca alianças na região em meio a tensões nas águas disputadas.

Os Estados Unidos criticaram a China por ignorar a lei internacional construindo e militarizando ilhas artificiais no Mar do Sul da China, e com isso minando a estabilidade regional.

Os chineses reivindicam a maior parte do mar rico em recursos energéticos, pelo qual cerca de 5 trilhões de dólares de mercadorias trafegam todos os anos. Os vizinhos Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã também têm reivindicações.

A Tailândia não é um Estado envolvido na disputa e vem mantendo uma postura neutra na questão.

Abordando o tema do Mar do Sul da China, Wang, em visita oficial a Bangcoc, disse aos repórteres que a China gostaria de "manter a estabilidade no Mar do Sul da China, respeitando os termos que foram acordados na Declaração de Conduta e no Código de Conduta no futuro próximo".

Em maio, a China e países do sudeste da Ásia concordaram com o arcabouço de um código de conduta proposto há tempos para a rota marítima em disputa.

Politburo do Partido Comunista chinês diz que evitará risco financeiro sistêmico

A China vai implementar uma política fiscal proativa e uma política monetária prudente no segundo semestre do ano, disse a agência de notícias oficial Xinhua, citando o Politburo, mais importante órgão decisório do Partido Comunista chinês, após uma reunião nesta segunda-feira.

A China vai fortalecer a coordenação da regulação fiscal, estabilizar o mercado de propriedades e evitar riscos financeiros sistêmicos, de acordo com comunicado divulgado após o encontro, que foi presidido pelo presidente Xi Jinping.

Autoridade do governo chinês processa em NY magnata exilado Guo Wengui por difamação

Uma vice-ministra do governo chinês processou em 10 milhões de dólares o controverso bilionário exilado, Guo Wengui, por difamação em uma corte de Nova York, após declarações do magnata de que ela teria se envolvido em corrupção e concedido favores sexuais.

Huang Yan, vice-ministra de moradia e desenvolvimento urbano-rural da China, entrou com a ação judicial junto à Suprema Corte de Nova York na quarta-feira, dizendo que as declarações "falsas e indignas" do bilionário, feitas em um vídeo publicado no YouTube em maio, a causaram severo estresse emocional e "angústia mental".

Uma cópia do documento foi obtida pela Reuters. É o primeiro caso judicial aberto por uma autoridade do governo chinês desde que Guo começou a fazer acusações de corrupção em alto nível no Partido Comunista, sendo extremamente raro um membro sênior do governo buscar ação judicial contra um indivíduo no exterior.

O processo aberto por Huang diz que Guo, também conhecido como Miles Kwok, falsamente alegou que ela teria ajudado incorporadores imobiliários a garantir a aprovação de projetos ao fornecer favores sexuais a uma autoridade do governo chinês, e em troca teria recebido propriedades que a beneficiaram.

"Guo alegou falsamente e repetidas vezes que Huang engajou em várias ações nefastas, incluindo, mas não somente: escândalos sexuais e corrupção", informou a denúncia, acrescentando que as declarações do bilionário comprometeram a reputação da vice-ministra e fizeram muitos "duvidarem de suas capacidades como profissional e autoridade do governo".

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