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China dá alto valor à nova estratégia de segurança nacional da Rússia

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chunying, afirmou ontem (4) em uma coletiva de imprensa que a China acompanhou a apresentação da nova estratégia de segurança nacional da Rússia, e que avaliou positivamente os conteúdos relacionados à China e ao relacionamento bilateral.

O presidente russo, Vladimir Putin, assinou no último dia de 2015, a nova estratégia de segurança nacional da Rússia, definindo uma série de reajustes para os próximos 6 anos, que incluem o esclarecimento da prioridade das políticas externas, o desenvolvimento das forças militares e a segurança no setor de energia. A nova estratégia enfatiza a parceria estratégica global com a China e considera as realações sino-russas um fator chave para a defesa da paz regional e mundial.

Segundo a porta-voz, como países permanentes do Conselho de Segurança da ONU e países emergentes, a China e a Rússia irão juntar forças para promover esta parceria e as novas relações internacionais.


Mar do Sul da China

 Um aeródromo recém-construído em um recife no Mar Sul da China ajudará a garantir a segurança de voo e navegação dos aviões e embarcações na área, melhorando de forma significativa a capacidade de resgates marítimos, disse na segunda-feira um funcionário chinês.

A China concluiu a construção do aeródromo em Yongshu Jiao, localizado nas Ilhas Nansha da China, confirmou na segunda-feira a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying.

O Mar do Sul da China tem sido durante muito tempo uma importante via marítima que conecta a China com o restante do mundo, assim como um corredor marítimo entre os oceanos Pacífico e Índico, disse Pan Wei, engenheiro chefe de Resgate e Salvação da China subordinado ao Ministério do Transporte.

"A severa escassez de instalações de segurança de navegação, de forças de resgate e de equipe de emergência para atender derramamentos de petróleo no Mar do Sul da China têm impedido a segurança de navegação e o desenvolvimento econômico e social na área", disse Pan.

Os faróis nos recifes Huayang e Chigua, que entraram em operação em outubro de 2015, preencheram o vazio nas instalações de aviação civil e melhoraram significativamente a segurança de navegação no Mar do Sul da China, indicou o funcionário.

"Os faróis proporcionaram às embarcações de diversos países a direção de navegação, a informação de segurança, a assistência de emergência e outros serviços públicos, o que reduziu os risco de navegação e os acidentes marítimos", afirmou Pan.

Como um país responsável, a China continuará promovendo a construção de resposta de emergência e as instalações de resgate, em um esforço de assumir as obrigações internacionais das operações de busca e resgate, proteção do meio ambiente marítimo, prevenção e redução de desastres e segurança de navegação no Mar do Sul da China, segundo o funcionário.

Os faróis nos recifes Huayang e Chigua são o começo dos esforços da nação para construir instalações civis para guiar e assistir a navegação no Mar do Sul da China, disse Pan.

O aeródromo em Yongshu Jiao elevará a segurança de navegação na ocupada via marítima.

Cerca de 40% do comércio mundial é transportado pelo Mar Sul da China, com a passagem de pelo menos 40 mil embarcações por ano.

Protestos do Ministério das Relações Exteriores do Vietnã.

 

Um voo teste realizado no campo de pouso recém-construído em um recife no Mar do Sul da China respeitou "totalmente a soberania da China", alegou a porta-voz do Ministério do Exterior, no sábado à noite.

A porta-voz Hua Chunying confirmou que a China acabou de construir um campo de pouso em Yongshu Jiao em Nansha Ilhas da China. O governo chinês usou uma aeronave civil para realizar o voo, a fim de testar se as instalações do aeródromo estavam de acordo com as normas da aviação civil, alegou Hua Chunying , em resposta às acusações do Ministério das Relações Exteriores do Vietnã.

"A China tem soberania indiscutível sobre as ilhas Nansha e suas águas adjacentes. A China não vai aceitar qualquer acusação infundada do lado vietnamita", disse Hua.

China inicia produção do J-20¹

A Águia Negra foi vista pela primeira vez na semana do Natal, um pouco distante na cidade onde nasceu, Chengdu, na região oeste da China. Era um dia de sol e frio, aproximadamente 13 graus. Uma aparição rápida, segundo o comando da aviação de Pequim, mas suficientemente longa para indicar aos analistas ocidentais que a Água – ou o novo caça chinês J-20 – está pronta para entrar em produção regular.

É uma máquina de guerra espetacular, desenvolvida em apenas cinco anos, a contar do voo do primeiro protótipo, em 2011. Um caça de 5° geração, invisível aos sistemas de detecção conhecidos – radar, feixe de laser, onda sônica – ao nível do modelo russo T-50 e com "grande possibilidade" de chegar ao padrão de sofisticação do F-22 Raptor, americano, muito avançado, de acordo com o relatório anual da Fundação Jamestown, de Washington, que analisa o balanço das relações militares dos EUA e demais potências.

O projeto nasceu ambicioso, no final dos anos 90. Sabe-se pouco sobre ele. As espeficicações iniciais citam velocidade máxima na notável faixa dos 3 mil km/hora, com capacidade para manter durante longo período o deslocamento supersônico, a 2.400 km/h e altitude de 20 mil metros. O modelo visto há uma semana é o nono construído, e provavelmente a unidade de pré-série.

A aeronave incorpora várias soluções aerodinâmicas e revela que os sistemas de armas, cerca de sete toneladas de mísseis e bombas inteligentes, mais o canhão de 23mm, estão todos instalados em compartimentos internos. As câmaras se abrem no momento do lançamento, reduzindo o sinal eletrônico do jato.

Radares. Os recursos de furtividade parecem produzir bons resultados. Há três anos, protótipos decolam equipados com um dispositivo que emite um sinal expandido, destinado a revelar a presença e a posição do J-20. O projeto, entretanto, enfrenta problemas. A China não tem ainda o motor adequado ao caça e usa turbinas russas AL-31F.

Desde 1997, a indústria batalha no desenvolvimento de um conjunto próprio, de alta potência, o WS-15, que deve gerar até 18,5 toneladas de empuxo. A estimativa é de que a meta seja atingida em 2017.

Uma manobra intermediária pode estar em curso. Recentemente, os governos da China e da Rússia anunciaram negociações para o fornecimento de um lote de 24 a 36 caças Sukhoi-35S, os mais modernos do arsenal russo. Os aviões serão entregues com motores Saturno AL-41F15, de última geração. O contrato prevê acesso à tecnologia dos propulsores, o que pode acelerar o projeto local.

Nos EUA, o advento do caça chinês despertou atenção. O Pentágono, no Relatório Anual ao Congresso, define o J-20 como "eficiente plataforma de longo alcance". Para o analisa privado Loren Thompson, "o maior risco está na capacidade (do J-20) de atacar furtivamente objetivos em alta mar, a grande distância", referência às flotilhas navais lideradas pelos porta-aviões nucleares americanos.

¹com Estado de São Paulo

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