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Capacidade dos EUA para se defenderem de mísseis da Coreia do Norte desperta controvérsia

Não são todos que afirmam com tanta confiança quanto o Pentágono que os militares dos Estados Unidos podem defender o país da ameaça crescente representada pelo arsenal de mísseis balísticos intercontinentais da Coreia do Norte.

O primeiro teste de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) realizado por Pyongyang na terça-feira, com potencial de atingir o Estado norte-americano do Alasca, colocou a questão: quão capazes são os militares dos EUA de derrubarem um míssil ou uma leva de mísseis a caminho de seu território?

Falando a repórteres na quarta-feira, o porta-voz do Pentágono, capitão da Marinha Jeff Davis, disse: "De fato temos confiança em nossa capacidade de nos defendermos contra a ameaça limitada, a ameaça nascente que está lá".

Davis citou um teste bem-sucedido de maio no qual um interceptador de mísseis localizado nos EUA abateu um ICBM norte-coreano simulado, mas admitiu que o programa de rastreamento do programa de teste não é perfeito.

"É algo em que tivemos resultados mistos. Mas também temos a capacidade de disparar mais de um interceptador", afirmou.

Um memorando interno visto pela Reuters também mostrou que o Pentágono atualizou sua avaliação das defesas norte-americanas depois do teste de maio.

Apesar das centenas de bilhões de dólares gastos em um sistema de defesa de mísseis de múltiplas camadas, os EUA podem não ser capazes de se escudar inteiramente de um ataque de mísseis balísticos intercontinentais norte-coreanos.

Especialistas alertam que atualmente as defesas antimísseis dos EUA estão preparadas para abater um míssil, um talvez um pequeno número de mísseis, a caminho. Se a tecnologia e a produção da Coreia do Norte continuarem avançando, as defesas dos EUA poderiam ficar sobrecarregadas, a menos que acompanhem o ritmo da ameaça.

"Ao longo dos próximos quatros anos, os Estados Unidos têm que incrementar a capacidade de nossos sistemas mobilizados, pressionar agressivamente por uma mobilização maior e mais rápida", disse Riki Ellison, fundador da Aliança de Promoção da Defesa de Mísseis.

Pentágono diz que defesas dos EUA podem conter ameaça de míssil balístico norte-coreano

Os militares dos Estados Unidos garantiram aos norte-americanos nesta quarta-feira que são capazes de defender o país de qualquer ameaça de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) recém-desenvolvido da Coreia do Norte, que Pyongyang diz poder carregar uma grande ogiva nuclear.

Na terça-feira a Coreia do Norte deu um grande passo em seu programa de mísseis e fez um lançamento teste de um ICBM que alguns especialistas acreditam poder alcançar o Alasca e o Noroeste Pacífico dos EUA.

O teste, o primeiro do tipo realizado pelos norte-coreanos, levou à convocação de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira e um clamor de Washington por uma ação global.

O porta-voz do Pentágono, o capitão da Marinha Jeff Davis, ressaltou um teste bem-sucedido do mês passado no qual um interceptador de mísseis localizado nos EUA abateu um ICBM norte-coreano simulado.

"Por isso temos confiança em nossa capacidade de nos defendermos contra a ameaça limitada, a ameaça nascente que está lá", disse ele aos repórteres. Ele admitiu, porém, que testes de defesa de mísseis anteriores tiveram "resultados mistos".

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, disse que o teste completou o arsenal de armas estratégicas de sua nação, que inclui bombas atômicas e de hidrogênio e ICBMs, relatou a agência de notícias estatal KCNA.

Kim afirmou que Pyongyang não irá negociar com os EUA para abrir mão desta armas até que Washington abandone sua política hostil com a Coreia do Norte, segundo a KCNA.

O teste foi um desafio direto ao presidente dos EUA, Donald Trump, que vem exortando a China, principal parceira comercial e única grande aliada dos norte-coreanos, a pressionar Pyongyang para que esta desista de seu programa nuclear.

Coreia do Norte diz que míssil balístico pode levar ogiva nuclear

A Coreia do Norte disse nesta quarta-feira que o míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) recém-desenvolvido pelo país pode carregar uma grande ogiva nuclear, levando os Estados Unidos a clamarem por uma ação global que impeça o regime norte-coreano de buscar armas nucleares.

Uma porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos disse que o governo norte-americano concluiu que a Coreia do Norte fez um teste de lançamento do ICBM na terça-feira que alguns especialistas agora acreditam poder alcançar o Estado norte-americano do Alasca, além de partes do território continental dos EUA.

O secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, disse que o teste, realizado no feriado do Dia da Independência dos EUA, representou "uma nova escalada da ameaça" a seu país e seus aliados, e prometeu adotar medidas mais severas.

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse que o teste completou o arsenal de armas estratégicas de sua nação, que inclui bombas atômicas e de hidrogênio e ICBMs, relatou a agência de notícias estatal KCNA.

Kim afirmou que Pyongyang não irá negociar com os EUA para abrir mão desta armas até que Washington abandone sua política hostil com a Coreia do Norte, segundo a KCNA.

"Ele, com um sorriso largo no rosto, disse a autoridades, cientistas e técnicos que os EUA ficariam aborrecidos… por terem recebido um 'pacote de presentes' em seu 'Dia da Independência'", noticiou a KCNA.

Kim lhes ordenou a "enviar 'pacotes de presentes' pequenos e grandes aos ianques com frequência", acrescentou a agência.

O lançamento ocorreu dias antes de os líderes das nações do G20 se reunirem para debater medidas para conter o programa de armas norte-coreano, que o regime vem desenvolvendo em desafio a sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

O teste comprovou as exigências técnicas do ICBM recém-desenvolvido para a separação de estágios, a reentrada atmosférica da ogiva nuclear e o controle desta no estágio final, de acordo com a KCNA.

Tillerson alertou que qualquer país que acolha trabalhadores norte-coreanos, ofereça ajuda econômica ou militar a Pyongyang ou não implante sanções da ONU "está sendo cúmplice de um regime perigoso".

"Todas as nações deveriam demonstrar publicamente para a Coreia do Norte que há consequências para a busca de armas nucleares", afirmou Tillerson em um comunicado. O presidente dos EUA, Donald Trump, vem exortando a China, principal parceira comercial e única grande aliada dos norte-coreanos, a pressionar Pyongyang para que esta desista de seu programa nuclear.

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