O presidente Jair Bolsonaro afirmou que interessa ao governo que a Argentina seja forte e destacou que a equipe econômica do Brasil vai ajudar o país vizinho no que for possível, em transmissão por uma de suas redes sociais na noite desta quinta-feira.
“No Brasil, o que a nossa equipe econômica puder ajudar a Argentina, a gente vai ajudar. Afinal de contas, a Argentina é o nosso maior parceiro comercial da América do Sul e acho que o quarto do mundo, se não me engano”, disse.
“Nos interessa que a Argentina seja forte e, obviamente, forte defendendo a liberdade e a democracia”, completou.
O comentário de Bolsonaro se deu após ter dito que se reuniu esta semana com o chanceler argentino, Felipe Solá. Ele relatou que o encontro que teve foi cordial e que o chanceler falou dos problemas econômicos da Argentina e que está buscando apoio do FMI —o país vizinho busca um acordo para sua dívida soberana.
O presidente confirmou que vai se reunir separadamente com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, no dia 1º de março, em meio à posse do presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou.
A postura é uma mudança em relação a declarações durante a campanha eleitoral argentina, quando Bolsonaro criticou duramente chapa formada por Fernández e pela ex-presidente Cristina Kirchner.