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Bolívia aumentará presença militar na fronteira com Brasil

O governo boliviano anunciou nesta quarta-feira que reforçará a presença militar na fronteira com o Brasil após constatar que na região de Santa Cruz vivem apenas 17 famílias nos 300 km que separam os dois países.

Segundo um comunicado do Ministério da Defesa, a titular dessa pasta, María Cecilia Chacón, e o diretor da Agência para o Desenvolvimento das Macrorregiões Fronteiriças, Juan Ramón Quintana, verificaram nesta quarta-feira a ausência de representação estatal nas áreas localizadas às margens do rio Paraguai, na fronteira com o Brasil.

Quintana indicou que há uma "escassísima população", apenas 17 famílias ao longo de 300 km de fronteira, o que merece a atenção do governo. "É preciso reorientar a política de assentamentos humanos e populacionais nesse setor", considerou.

A ministra da Defesa boliviana afirmou que "será reforçado o pessoal das capitanias de portos" e serão oferecidas melhores condições de vida aos militares assentados na fronteira, a fim de otimizar a vigilância.

"Estamos percorrendo vários postos militares que se encontram nesta área e eles vão intensificar a patrulha pelos rios do local, o que permitirá uma maior presença das forças estatais", acrescentou a ministra.

As Forças Armadas e o escritório dirigido por Quintana iniciaram em 2010 um plano para o controle do contrabando de ouro nas fronteiras e inclusive prenderam pessoas e confiscaram equipamentos, principalmente na fronteira com o Peru e Brasil.

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