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Assad acredita em risco de intervenção turca e saudita na Síria

O presidente sírio, Bashar al-Assad, considerou que existe o risco de uma intervenção militar turca e saudita na Síria, mas que suas forças "vão enfrentar" qualquer ação.

"É uma possibilidade que eu não posso excluir pela simples razão que (o presidente turco Recep Tayyip) Erdogan é alguém intolerante, radical, pró-Irmandade Muçulmana e que vive o sonho otomano (…) e o mesmo acontece com a Arábia Saudita.

De qualquer forma, um tal ação não seria fácil para eles e nós com certeza vamos enfrentar", garantiu em uma entrevista exclusiva à AFP.

Rebeldes sírios dizem que conseguiram mais mísseis com os inimigos de Assad¹

Inimigos estrangeiros do presidente da Síria, Bashar al-Assad, enviaram a rebeldes novos carregamentos de mísseis terrestres para confrontar a ofensiva do governo apoiada pela Rússia na região de Aleppo, intensificando o apoio em resposta ao ataque, disseram dois comandantes rebeldes.

Os comandantes afirmaram à Reuters que os mísseis com alcance de 20 km foram enviados em “quantidades excelentes” em resposta ao ataque que cortou as rotas de suprimento rebeldes vindas da fronteira turca até áreas controladas pela oposição em Aleppo.

Diante de um dos seus maiores reveses nos cinco anos de guerra, os rebeldes têm reclamado que países como a Arábia Saudita e a Turquia os decepcionaram por não mandarem armas mais poderosas, incluindo mísseis antiaéreos.

"É um poder de fogo adicional excelente para nós”, declarou um dos comandantes, que não quis ser identificado. O segundo comandante rebelde afirmou que os mísseis estavam sendo usados contra posições do Exército que iam além da linha de frente.

“Eles dão um alcance maior às facções”, disse ele.

Os inimigos de Assad têm enviado armas a grupos rebeldes via um centro de operações com base na Turquia. Alguns grupos receberam treinamento militar supervisionado pelo serviço de inteligência norte-americano. O governo sírio afirma que busca fechar a fronteira para cortar as rotas de suprimento vindas da Turquia.

¹com Reuters

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