Fruto das ideologias do “politicamente correto” o governo e os órgãos econômicos perseguem as áreas de Defesa e Segurança
Relatório Reservado
09 Novembro 2023
O controle de armas de fogo no Brasil é algo abilolado. Quando é bom para o país, prejudica-se a indústria; quando a circunstância é ruim, prejudica-se também. Há teses esquisitas. Por que a Polícia Federal é tão leniente na captura de armas de fora? Por que não faz um disclosure contábil do seu paiol? O que tem lá? Armas estrangeiras ou nacionais? Há uma incompreensão de que as três fabricantes existentes no país ganham dinheiro mesmo vendendo para o exterior.
A grana do armamento vem lá de fora. O que fica aqui dentro é proveniente de roubo de caminhões de entrega, arma velha herdada, furto de armas dos próprios policiais e a crescente demanda do “exército” das milícias e do tráfico. É claro que não é só isso. Mas é muito disso. Pois a política abilolada do governo, para variar, vai na mão inversa. Em um momento em que os bancos europeus aumentaram o financiamento para as indústrias de armas – não falta guerra, não falta cliente – notadamente os alemães, o Banco do Brasil suspendeu suas linhas de crédito.
O motivo seria um acordo com a ONU, que ninguém sabe, ninguém conhece, ninguém segue. A hora era de estimular a exportação de armas, com aumento ainda maior do controle dos artefatos. E botar os dólares no bolso. Imaginem se a Argentina tivesse essa condição. Com zero de moeda forte nas reservas, fabricaria até espingarda de rolha. O que é mais incrível é que a decisão final da indústria das armas foi tomada depois do mais democrático referendo da História do país. Era melhor conter essa tara legiferante e colocar balas, revólveres, pistolas e espingardas em um contêiner e mandar tudo lá para fora. A medida aumentaria o calibre da balança comercial.
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